O que crânios alongados de mulheres vikings nos dizem? Saiba

Um grupo de arqueólogos anunciaram uma descoberta impressionante durante escavações na ilha de Gotland, na Suécia. Na expedição, três crânios modificados de mulheres vikings. Além disso, foram também achados esqueletos de homens com modificações dentárias.

Um estudo sobre a descoberta foi publicado no periódico científico Current Swedish Archaeology.

Conteúdos relacionados:

• 7 coisas inacreditáveis que os Vikings realmente fizeram
• Mulheres vikings também eram guerreiras, aponta exame de DNA
• Uma incrível fortaleza viking acaba de ser descoberta na Dinamarca

De acordo com Matthias Toplak Lukas Kerk, autores do estudo, os restos mortais das mulheres foram enterradas em locais diferentes de Gotland no final do século XI. As modificações cranianas fizeram com que elas se distinguissem pela aparência, pois tinham as cabeças alongadas.

Análises revelaram detalhes sobre duas delas, sendo que uma morreu entre os 25 e 30 anos de idade, enquanto a outra tinha entre 55 e 60 anos.

Não está claro como a prática de alongar crânios chegou naquele local, mas pesquisadores suspeitam que o costume pode ter vindo de outra região.

Quer saber mais notícias do mundo? Acesse nosso canal de Whatsapp

"Ou as três mulheres (...) nasceram no sudeste da Europa, talvez como filhas de comerciantes de Gotland ou do leste do Báltico, e seus crânios foram modificados lá nos primeiros anos de vida. Ou as modificações podem ter sido feitas em Gotland ou no leste do Báltico, respectivamente, e assim representam uma adoção cultural há muito desconhecida na Era Viking Escandinava", escreveram.

Toplak e Kerk veem essas modificações corporais, tanto no crânio como nos dentes, não apenas como alterações físicas, mas como símbolos que enviavam mensagens complexas à comunidade de Gotland, e que essas características serviam como pistas visuais sobre o status social de um indivíduo, afiliação a grupos e até mesmo sua origem cultural.