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Doença faz homem produzir cerveja em seu estômago 

Você que aprecia uma boa “cervejinha” pode até não acreditar, mas fabricar cerveja dentro do próprio estômago é possível, e é um drama. Chamada de síndrome da fermentação intestinal ou síndrome da autocervejaria, a condição é causada por um fungo no in

Imagem ilustrativa da notícia Doença faz homem produzir cerveja em seu estômago  camera Reprodução

Você que aprecia uma boa “cervejinha” pode até não acreditar, mas fabricar cerveja dentro do próprio estômago é possível, e é um drama. Chamada de síndrome da fermentação intestinal ou síndrome da autocervejaria, a condição é causada por um fungo no intestino que converte carboidratos em álcool. A síndrome é extremamente rara e tem causado constrangimento, como em um inglês de 46 anos, que foi acusado pela polícia de dirigir alcoolizado, mesmo sem ter ingerido uma gota de álcool.

Quando foi parado, o bafômetro havia detectado que o nível alcoólico do homem estava cinco vezes acima do permitido pela lei. A ocorrência foi feita em 2014, mas o diagnóstico só veio em 2017, após o homem consultar um especialista do Richmond University Medical Center, em Nova York.

Nas fezes do paciente – que não teve seu nome divulgado –, a equipe médica encontrou altos níveis de um fungo chamado Saccharomyces cerevisiae. O fungo também é conhecido como levedura de cerveja, uma vez que é usado pelos fabricantes da bebida para converter carboidratos dos grãos em álcool.

Testes adicionais mostraram que esse processo de conversão estava ocorrendo dentro do intestino do paciente. Ao consumir alimentos ricos em carboidratos, o nível de álcool no sangue do homem aumentava, alcançando picos de 400 miligramas por 100 mililitros, cerca de 11 vezes o limite alcoólico no Reino Unido. No Brasil, a tolerância é zero.

De acordo com os médicos que atenderam o paciente, a condição pode ter sido desencadeada por antibióticos prescritos em 2011, quando o homem tratava uma lesão no polegar.

Fahad Malik, gastroenterologista da Universidade de Richmond que tratou o paciente, acredita que os remédios prejudicaram o equilíbrio de micróbios intestinais dele. Segundo o médico, isso pode ter estimulado o crescimento do fungo, normalmente presente em baixos níveis no intestino.

Desde então, o homem reclamava de perda de memória constante, tontura e confusão mental. Ele chegou a ser diagnosticado com depressão, fato que o fez desistir do emprego em que estava na época.

Há dois anos, o homem está em tratamento e livre de sintomas. O caso será apresentado na reunião anual do American College of Gastroenterology, que ocorrerá no fim de outubro.

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