Após quase 15 anos, exploradores capturaram imagens em alta qualidade dos destroços do Titanic, que afundou há 107 anos após bater um iceberg.
O explorador Victor Vescovo foi quem liderou a expedição até os restos mortais do gigante, a 645 quilômetros da costa de Newfoundland, Canadá, a 3.810 metros de profundidade no Oceano Atlântico. Ele construiu um veículo próprio para a empreitada e fez cinco mergulhos até encontrar os destroços.
Entre os objetivos da missão, está a mensuração com luz da nave – dimensões que serão usadas para criar modelos em 3D da plataforma em realidade virtual. O recurso pode ajudar os cientistas a prever a deterioração dos destroços do navio.
Porém, parte do naufrágio está em franca deterioração, afirmaram os cientistas. Apesar de alguns destroços ainda estarem conservados, outros já se perderam no mar, como os alojamentos da tripulação.
"A banheira do capitão é uma imagem favorita entre os entusiastas do Titanic - e ela se perdeu", disse o historiador do Titanic Parks Stephenson.
"A casa do convés daquele lado está colapsando, levando consigo os salões. E essa deterioração continuará avançando".
Segundo Stephenson, o teto inclinado da proa provavelmente seria a próxima parte a se perder, obstruindo a iluminação que chega ao interior do navio. "O Titanic está retornando à natureza", acrescentou.
Confira o vídeo:
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