Conhecido por curtir uma clássica cervejinha gelada ou uns bons drinks, o brasileiro se vê agora na obrigação de precisar levar com moderação o consumo de bebida alcoólica se quiser garantir a eficácia das vacinas contra a Covid-19.
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De acordo com o clínico geral e coordenador do pronto-socorro do Hospital Santa Lúcia, Luciano Lourenço, em entrevista ao Metrópoles, para garantir a eficácia do imunizante é recomendável que o corpo esteja em “homeostase”, ou seja, o mais saudável possível de forma que possibilite que o organismo seja estimulado a produzir anticorpos e/ou células capazes de defendê-lo contra os “invasores”.
DUAS DOSES - Lourenço explica também que para os imunizantes aplicados em duas doses, o corpo produz os anticorpos nas duas etapas. A primeira leva em torno de 20 dias, quando o organismo tem uma reposta primária, e a segunda é o momento em que “o corpo se transforma em soldado” para combater o vírus, exigindo também 20 dias.
INTERFERÊNCIA - E é justamente durante esse período de pouco mais de um mês que a ingestão de bebidas alcoólicas pode atrapalhar a produção dos anticorpos, especialmente diante uma vacina com uma cepa ainda desconhecida. “A recomendação de ficar sem álcool uma semana antes e dias depois da [imunização] é inteligente”, esclarece.
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