PMs que invadiram hospital em Belém para matar paciente vão à júri popular

A Justiça do Estado irá submeter a júri popular os cinco policiais militares que invadiram um hospital particular na travessa Domingos Marreiros, no bairro de Fátima, em Belém, para executar um paciente em outubro de 2015. Existe ainda um sexto acusado – também policial militar –, que alegou insanidade, obrigando a Justiça a suspender o processo até a realização de perícia.

Os acusados pronunciados para enfrentarem júri popular são: cabo Walber Fernando da Silva Almeida, soldado Rubens Luiz Fernandes Maués, cabo Anderson Fernando da Silva Teixeira, Victor Rosa Pereira (do incidente de insanidade), ex-PM Mickley Cunha dos Prazeres (expulso da corporação em 2014), e Antenor Chagas da Cunha.

O Crime

O crime ocorreu por volta das 21h, no interior do hospital onde Jaime Tomás Nogueira, 30, estava internado, vítima de baleamento. Jaime, que também era conhecido como “Pocotó”, fazia parte de uma organização criminosa no Jurunas e foi baleado em confronto compoliciais militares um dia antes. Segundo agentes que estavam na ocorrência, Pocotó teria sido responsável por matar um policial, e que por este motivo os agentes decidiram vingar-se cometendo o crime.