Foi detida, nesta quinta-feira (11), no município de Castanhal, nordeste paraense, Edineuza Pereira Leão, condenada por ser a mandante do assassinato de José Alonço Lopes Leite, que era amante dela. O crime foi cometido no dia 16 de agosto de 2013, na cidade de Breves, no Marajó, quando a vítima completaria 22 anos.
Na época do crime, Edineuza Leão vivia em união estável com um comerciante local por 19 anos, com quem teve quatro filhos. Insatisfeita com o casamento, mantinha um relacionamento extraconjugal de um ano com o universitário Alonço, funcionário público municipal, à época com 21 anos, e que, naquele ano, se formaria em Pedagogia.
Em 2013, Edileuza foi presa, confessou o crime, mas logo depois foi beneficiada com um alvará de soltura do Supremo Tribunal Federal. A acusada foi condenada no ano de 2017 a 26 anos de prisão e, desde sua condenação, estava na condição de foragida da Justiça.
Crime Passional
A polícia chegou à ré ao saber, por moradores, que o marido dela havia descoberto o relacionamento amoroso extraconjugal. Nas investigações, a ré inocentou o marido, alegando que ele não sabia de nada.
Ela sustentou ainda que teria sido induzida pelo executor, um mototaxista recém chegado ao município. Segundo essa versão, o mototaxista teria se comprometido a dar só “um susto” no universitário, por ele, supostamente, tê-la extorquido financeiramente.
Ela contou que a relação com o comerciante teria esfriado nos últimos anos por causa de infidelidade do marido, e que o casal passou a manter um casamento de aparência. A mulher disse que estava se relacionando há um ano com a vítima e que estaria apaixonada e pensando em se separar do comerciante para viver com o jovem amante.
Porém, ao retornar de uma viagem da capital, descobriu que ele tinha arranjado uma namorada na região e não estaria mais atendendo seus telefonemas.
Atraído para a morte
No dia do aniversário do jovem, a mulher convenceu Alonço a encontrá-la em um motel da cidade. O executor seguiu o casal e, ao encontrar a vítima, mandou que ele se ajoelhasse para morrer, desferindo um tiro na testa, fugindo do local e da cidade.
Os 26 anos de reclusão, ela deve cumprir em regime inicial fechado, na penitenciária feminina da Região Metropolitana de Belém.
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