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Wladimir Costa pode ser preso caso não desocupe imóvel

Na última segunda-feira (18), a decisão do juiz Álvaro José Norat de Vasconcelos, juiz de Direito titular da 12ª Vara Cível de Belém, reconheceu que Moacyr Francisco Neves Braga é, de fato, o proprietário legítimo de um imóvel situado à margem direita dos

Na última segunda-feira (18), a decisão do juiz Álvaro José Norat de Vasconcelos, juiz de Direito titular da 12ª Vara Cível de Belém, reconheceu que Moacyr Francisco Neves Braga é, de fato, o proprietário legítimo de um imóvel situado à margem direita dos igarapés Una e Engenho, na capital paraense.

O caso ficou conhecido após o deputado federal cassado Wladimir Costa tentar extorquir o valor de R$ 500.000,00 do proprietário do imóvel, alegando que já havia um morador na área.

O juiz deferiu a tutela antecipada requerida e determinou a desocupação do imóvel no prazo de 15 dias. Caso isto não seja cumprido, Wladimir Costa e outras pessoas, se estiverem no local, podem ser detidas.

O CASO

Na época, o advogado de Moacyr, Ismael Moraes, contou como tudo aconteceu. "Logo cedo pela manhã, fui ao terreno, encontrando um senhor de idade (justamente o que o deputado usa no teatro) e mais uns homens e uma mulher. Mostrei-lhes os documentos e então todos decidimos ir para a DIOE, delegacia especializada em conflitos possessórios. Estando ali eu, os pretensos donos acompanhados de 2 (dois) advogados e o Delegado de Polícia Civil Neyvaldo Costa, chegou-se ao entendimento que a limpeza seria feita, e que, após vistoria de agentes daquela especializada, em havendo alguém morando num barraco que se encontra lá, ele não seria removido, até que a autoridade judicial acerca dele se pronunciasse. Então, após nos cumprimentarmos civilizadamente, todos nos deslocamos para o local, cada qual no seu carro, e os agentes da DIOE no automóvel oficial da delegacia".

Moraes contou que esperava a chegada do veículo policial, até ver o advogado da parte contrária, quando saiu do carro e o convidou para irem até o barraco. "Após andar uns 40 metros, fui cercado pelo deputado federal Wladimir Costa e por vários outros elementos, bem coordenados, alguns bloqueando minha passagem e outros posicionando uns 3 (três) celulares para filmarem todos os ângulos em que eu estava. Enquanto a filmagem não começava, fui ameaçado de espancamento ao mesmo tempo em que diziam: 'É isso é o que acontece quando não se paga o Wlad!'". Leia o depoimento completo aqui.

CASO RENDEU PROCESSOS CONTRA WLAD

Pela repercussão do caso, no mês seguinte o Conselho Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PA) votou pela propositura de ações criminais e administrativas contra o deputado federal Wladimir Costa. Ele é acusado pelo advogado Ismael Moraes de ofensa e de impedir que o mesmo exercesse o próprio trabalho profissional.

De acordo com o presidente da OAB Alberto Campos, "o deputado é acusado pelo advogado de tê-lo ofendido e impedido seu trabalho profissional porque evitou que seu cliente cedesse à tentativa de extorsão para permitir a posse de um terreno em Belém".

(DOL)

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