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Empresas de energia limpa terão crédito no Pará

Fortalecer a economia do Pará e da região Norte a partir da diversificação de atividades que possam atrair empresas, gerando emprego, renda e qualidade de vida tem sido um foco constante do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. Assim, o anúnci

Fortalecer a economia do Pará e da região Norte a partir da diversificação de atividades que possam atrair empresas, gerando emprego, renda e qualidade de vida tem sido um foco constante do ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho. Assim, o anúncio de linhas de créditos exclusivas a projetos voltados para fontes de energia renovável são importantes, pois criam novos empreendimentos, geram emprego e renda e ainda ajudam a conservar o Meio Ambiente. Com os financiamentos via FNO disponíveis, o trabalho agora, afirma o ministro, é o de dialogar com os órgãos responsáveis pela concessão de crédito, como a Sudam e o Banco da Amazônia. Nessa entrevista ao DIÁRIO, Helder fala da importância desses segmentos para a Amazônia e a necessidade constante de manter emprego e renda para as comunidades da região.


P: Como o Sr. avalia a decisão do Condel da Sudam, que beneficia empresas nestes segmentos, que até então não tinham recursos disponíveis para investimentos?

R: Eu entendo que nós temos de buscar alternativas econômicas e o fortalecimento da nossa região. O nosso Estado, particularmente, tem sido um dos principais atores e protagonistas na viabilização de energia por meio de plantas hidrelétricas utilizando nossas águas. Porém, é fundamental que possamos buscar alternativas de energia limpa, que possam aproveitar a nossa energia, seja ela fotovoltaica ou a biomassa. Portanto, são oportunidades que se apresentam e que viabilizam novas frentes de empreendimentos. Fico feliz de estar participando da construção de novas ações para o nosso Estado, motivando o setor empresarial e diversificando as atividades para que possam se instalar na região amazônica.


P: Esses projetos potencializam a geração de emprego e renda?

R: A geração de emprego e renda deve ser uma busca diária, quase que uma obsessão dos governos, seja federal, estadual e municipal. A população deve ter a oportunidade de poder, com o fruto do seu talento, do seu comprometimento e do seu esforço, garantir a sua renda. E um projeto que permita a diversificação de atividades que estarão agregando valor e energia. Sem dúvida alguma, é uma das coisas mais demandadas para que novos empreendimentos possam estar ocorrendo. Temos certeza de que esta iniciativa estará colaborando com os diversos esforços para que o Estado do Pará possa ter cada vez mais pessoas empregadas, ampliando o número de carteiras assinadas e a renda das famílias paraenses.


P: Como estimular os empresários e cooperativas de trabalhadores a buscar estas linhas de financiamento?

RAgora é o momento do diálogo com a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), com o Banco da Amazônia, por meio do FNO, para que sejam esclarecidos todos os procedimentos e, claro, o Ministério da Integração Nacional estará sempre em busca da desburocratização, da facilitação da construção do ambiente adequado para implantação de negócios, seja por empresas, seja por cooperativas.


P: O que o Sr. considera importante para que as empresas conheçam os projetos e invistam no Pará?

REsta é uma política do Ministério da Integração Nacional, que permitirá o acesso a mais de R$ 4 bilhões para o Estado do Pará nos próximos anos. Portanto, é fundamental que a iniciativa privada esteja junto conosco para implantar novos negócios e reforçar atividades já existentes e, com isso, estejamos aquecendo e fortalecendo a economia do Estado do Pará. Nós temos uma localização estratégica, uma diversidade econômica importante e isto nos permite um horizonte próspero. E estou certo de que, com estas iniciativas, nós estaremos colaborando e cooperando para que a atratividade seja cada vez maior e a efetividade de novos projetos aconteçam.


P: Com o consequente aumento da procura por financiamentos via FNO para projetos de energia limpa, há possibilidade de se revisar o montante a ser disponibilizado para financiar projetos?

R: É fundamental que se entenda que nos últimos anos não se conseguiu bater a meta daquilo que estava sendo ofertado. Portanto, nós estamos dialogando com as federações da região Norte para fazer um grande chamamento para que eles confiem nessa política do Governo Federal, do Ministério da Integração Nacional, inclusive construindo conjuntamente ações que possam desburocratizar o acesso ao crédito. Estas iniciativas compõem um conjunto de esforços para construir um ambiente adequado que possa tornar real os investimentos e estes investimentos colaborem com a nossa economia, fazendo com que o Pará e a região amazônica possam estar fortalecidos e, acima de tudo, sejam gerados
mais empregos.

Instalação solar em casa: energia limpa e sustentável. (Foto: divulgação)

REGIÃO TERÁ R$ 3,3 BILHÕES PARA INVESTIMENTOS

Empresas dos segmentos de energia fotovoltaica e biomassa agora têm acesso a inéditas linhas de crédito para expansão e implantação de novos negócios. Esse recurso foi lançado, oficialmente, em julho pelo conselho deliberativo (Condel) da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Do pequeno até o grande empresário, a previsão é de que mais empreendimentos saiam do papel, melhorando a qualidade de vida da população, a partir da geração e distribuição de energia limpa, utilizando o sol abundante no Estado e os vastos recursos naturais. O Banco da Amazônia, por exemplo, por meio do FNO, está financiando até 60% dos projetos de energia renovável e disponibiliza, para o ano de 2016, o valor total de R$ 3,3 bilhões para a Região Norte, área de alcance do fundo. Os investimentos nos setores de infraestrutura, via Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) também envolvem projetos de geração de energia e podem ser acessados pelas empresas.

(Érica Ribeiro)

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