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Pará pode ser pólo de energia renovável

Empresas dos segmentos de energia fotovoltaica e biomassa agora têm acesso a inéditas linhas de crédito para expansão e implantação de novos negócios. Esse recurso foi lançado, oficialmente, em julho após decisão do Conselho Deliberativo (Condel), da Supe

Empresas dos segmentos de energia fotovoltaica e biomassa agora têm acesso a inéditas linhas de crédito para expansão e implantação de novos negócios. Esse recurso foi lançado, oficialmente, em julho após decisão do Conselho Deliberativo (Condel), da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Do pequeno até o grande empresário, a previsão é de que mais empreendimentos saiam do papel, melhorando a qualidade de vida da população, a partir da geração e distribuição de energia limpa, utilizando o sol abundante no Estado e os vastos recursos naturais. E também irá gerar mais emprego e renda, movimentando a economia paraense.

O Banco da Amazônia, por exemplo, por meio do FNO, está financiando até 60% dos projetos de energia renovável e disponibiliza, para o ano de 2016, o valor total de R$ 3,3 bilhões para a Região Norte, área de alcance do fundo. Os investimentos nos setores de infraestrutura, via Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) também envolvem projetos de geração de energia e podem ser acessados pelas empresas. “O setor energético é um dos que apresenta maior demanda por financiamentos, por conta dos investimentos necessários para sua implantação”, afirma o Superintendente da Sudam, Paulo Roberto Correia.

Desde 2012, esse tipo de financiamento estava vedado. Agora, a oferta é de condições especiais, com prazo para pagamento de até 20 anos, incluída a carência de até 4 anos, por se tratar de financiamento destinado a empreendimentos de infraestrutura. “A energia renovável é fundamental para o nosso desenvolvimento. São energias limpas. Esperamos que com essa liberação os projetos que estavam represados de investimentos comecem a sair”, completa Correia.

Para o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, é fundamental buscar alternativas de energia limpa, que possam aproveitar a energia paraense. “São oportunidades que se apresentam e que viabilizam novas frentes de empreendimentos”, afirma Helder. “Fico feliz de estar participando da construção de novas ações para o nosso Estado, motivando o setor empresarial e diversificando as atividades para que possam se instalar na região amazônica”.

CONDIÇÕES

Eder Silva é um microempresário paraense em Moju, onde é dono de uma pequena empresa de instalação de placas fotovoltaicas. Mais do que trabalhar com instalação, ele ambiciona ser um um distribuidor de placas e equipamentos. Para isso, precisa de recursos financeiros. Segundo ele, o potencial no estado do Pará para essa atividade é crescente. Mas faltava incentivo em linhas de crédito. “Tentei financiamentos em bancos privados, mas infelizmente não é nada fácil”, diz. Para o empresário, as linhas de financiamento abrirão caminhos para o desenvolvimento de vários projetos que dependem de boas condições para acontecer.

Biomassa pode virar produto para exportação

No Pará, além da energia solar, outra fonte geradora vem da biomassa. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Biomassa e Energia Renovável e da empresa de consultoria Brasil Biomassa Celso Oliveira, o estado tem mais de 4,5 milhões de metros cúbicos de resíduos de biomassa que podem ser reaproveitados e transformados em energia para empresas. “O estado tem um grande potencial para gerar energia a partir de resíduos como madeira, bagaço de cana, açaí”, explica.

Essa geração pode abastecer o mercado interno, além de ser exportado. “Com linhas de financiamento como as oferecidas agora pelo governo via FNO, a tendência é que muitos projetos saiam do papel”, diz Celso.

A Brasil Biomassa iniciou em 2014 estudos de consultoria para produção industrial de pellets (bioenergia da madeira). O projeto da Usina Industrial de Wood Pellets, solicitado pela GF Indústria de Pellets, empresa com sede em maringá (PR), será implantado em Ananindeua, com capacidade de produção anual 72 mil toneladas e direcionada ao mercado de exportação. “O objetivo da usina é fornecer aquecimento residencial e industrial no Brasil, Estados Unidos e Europa, gerando empregos no Pará”, destaca Oliveira.

(Érica Ribeiro/Diário do Pará)

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