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PEQUENOS EMPREENDEDORES

Produtos regionais se destacam na Conferência internacional

A Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias abriu espaço para que produtores divulguem os seus produtores em uma pequena feira durante os três dias de eventos que ocorre no Hangar, em Belém

Imagem ilustrativa da notícia Produtos regionais se destacam na Conferência internacional camera A Exposição abriu espaço para pequenos empreendedores com produtos oriundos da Amazônia. | Aila Beatriz Inete / DOL

Discutir a valorização e proteção da terra e as novas economias como forma de alternativa para o desenvolvimento sustentável é um dos objetivos da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias.

O evento começou na última quarta-feira (31), no Hangar - Centro de Convenções do Pará, e vai até a sexta-feira (1º). Além de personalidades como Ban Ki-Moon, 8º secretário da ONU, Tony Blair, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, a conferência também buscou dar espaço para produtores e especialistas que vivem na Amazônia.

Com isso, uma pequena feira com empreendimentos amazônidas foi montada no Hangar com o objetivo de apresentar e aproximar o público dos produtos, que valorizam os frutos da Amazônia.

De acordo com Ana Paula Magalhães, guia turística e representante de um empreendimento de chocolates produzidos na Ilha do Combu, com produtos como chocolate de 55% até 85%, além de brigadeiros, granulados, barras e um gama produtos que vêm do cacau.

"O destaque desses produtos é que eles são feitos na floresta, da floresta e exclusivamente com cacau do Combu. Então, a importância da valorização desses produtos sendo feito dentro de uma floresta e preservando ela da maneira mais íntegra que se pode fazer é uma atitude muito sustentável que a Dona Nena (dona do empreendimento) consegue manter e os impactos que ela gera lá dentro é o menor possível", destacou Ana Paula.

Chocolate feito com cacau produzido na ilha do Combu, em Belém.
📷 Chocolate feito com cacau produzido na ilha do Combu, em Belém. |Aila Beatriz Inete / DOL

Outro estande que participa da conferência produz o Gin de Jambu da Amazônia. A produção usa flores do jambu selecionadas de produtores de cultivo familiar do interior do Pará.

“A recepção do nosso produto em si é muito boa. Todo mundo gosta muito. Essas feiras são muito boas para gente estar. São pessoas de todo o mundo que estão aqui, então isso é muito bom, porque é dessa forma que a gente vai levando a nossa cultura para o mundo inteiro", destacou Joelma Moura, representante da empresa.

Gin de jambu foi um dos produtos ofertados na feira.
📷 Gin de jambu foi um dos produtos ofertados na feira. |Aila Beatriz Inete / DOL

Economia sustentável e colaborativa

Outro produto encontrado na conferência utiliza frutos amazônidas que são ricos em substâncias recomendadas para pele, como a andiroba, a copaíba, cupuaçu e outros, para produzir desde óleos vegetais até cremes e manteigas.

Segundo Maria Jesus, que vendia os produtos na feita, os itens são feitos com muito respeito à natureza, valorizando os pequenos produtores rurais. A empreendedora destacou que desde o início do ano, ela tem sentido um incentivo maior e destacou a importância da participação na conferência para divulgar o trabalho e fazer contatos.

“Está sendo muito positivo, produtivo. É uma experiência única porque a gente consegue fazer contatos, onde você pode divulgar o produto, compartilhar o nosso objetivo que, além de produzir nós também temos um compromisso com as comunidades, orientamos para usar a mão de obra familiar onde incentivamos as famílias ribeirinhas ou do alto a não desmatarem”, destacou Maria.

Ana Paula também destacou que um evento como a conferência possibilita muita visibilidade, compartilhar informações e mostrar o trabalho sustentável que é feito por produtores locais.

"Um evento como esse, dessa abrangência, sem dúvida, é muito importante. A gente consegue ter muita visibilidade, levar informação para todos os cantos, e falando de uma maneira real, que a gente vive. Porque o desenvolvimento sustentável é muito legal da gente debater, mas viver com ele não é muito fácil, porque você tem que ter uma sensibilidade, uma consciência ecológica. A gente conseguiu um espaço em um lugar como esse já dá uma sensação de que estamos no caminho certo", concluiu.

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