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Circuito: Um bar para cada dia da semana!

Nossa reportagem fez um circuito de uma semana por alguns dos bares alternativos mais badalados de Belém. De porão roqueiro a bar com temática feminina, tem opção de segunda a domingo!

Em Belém não se morre de tédio! E para quem duvida, saiba que a capital paraense tem uma gama de bares alternativos e segmentados, que contemplam as mais diversas tribos com características únicas. Listamos a seguir sete lugares que bombam na cidade, com atrativos para todos os públicos e que podem ser visitados um por dia, de segunda a domingo, para garantir a distração de todo mundo a semana inteira!

SEGUNDA-FEIRA

Que tal conhecer um bar criado especialmente para o público feminino, mas que recebe também os homens com a mesma gentileza prestada para elas? É o Rebuw Club e Bar (@rebuwclub). Localizado na Rua Bernal do Couto, 571, no Umarizal, o bar acaba de completar um ano e é a menina dos olhos das sócias Larissa de La Rocque e Kathleen de La Rocque. O casal criou um ambiente feminino com muita criatividade.

“A gente fez uma viagem para pegar coisas pelo Brasil que tivessem um diferencial. As pinturas da casa, os nossos drinques têm nomenclaturas do universo feminino”, lista Larissa. “O bar te conta uma história desde que você entra, já que tem uma frase - ‘Aqui é uma monarquia e quem manda são as mulheres’, então ele já acaba passando uma mensagem”.

Apesar de ser criado por mulheres e voltado para elas, as sócias garantem que todos são bem-vindos. “É um bar alternativo que contempla todas as letrinhas da sigla (LGBTQIA+) cotidianamente. Recebemos todos os tipos de públicos e as pessoas ficam muito encantadas”, pontua Larissa, que destaca ainda que a casa vai da música ao vivo ao karaokê, às quintas, além de música mecânica com DJs que tocam de tudo. “Temos DJs drags, que são residentes com um repertório de música nacional”.

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A decoração da casa tem mandalas e cinzeiros em forma de vulvas, pintura da trans Linn da Quebrada para representar todos os tipos de mulheres e tudo mais que remeta ao universo feminino.

TERÇA-FEIRA

As luzes coloridas na Praça Coaraci Nunes, mais conhecida como Praça Ferro de Engomar, número 6, podem parecer à primeira vista que um OVNI pousou por lá, mas os ETs da decoração deixam claro que estamos no bar Klandestino (@klandestinobaroficial), criado em julho de 2021, em plena pandemia, por Alexandro Oliveira.

Para “abduzir” os clientes, seja na terça-feira ou em qualquer dia da semana, o bar abre espaço para os artistas regionais mandarem um som ao vivo, dos mais variados ritmos e que atrai de hippies a um público mais velho, disposto a ouvir boa música, bebericar e saborear burgers artesanais como o Vênus, além de salgados e chapas com nomes que remetem ao espaço.

“A ideia central é a gente desenvolver a cultura regional, dando oportunidade a artistas da terra que nem sempre têm oportunidade de demonstrar a sua arte. Aqui, por ser um espaço aberto, a gente tenta fazer essa intermediação e levantar um espaço que estava esquecido”, comenta o proprietário em alusão à praça Ferro de Engomar. “Sexta e sábado a gente tem som ao vivo, samba, MPB, toca de tudo. É uma mistura bem grande”.

Outra novidade é que o Klandestino vai ganhar em breve uma tabacaria e uma carta de drinques estilizados, promete Oliveira.

QUARTA-FEIRA

Do Klandestino para o Meu Boteco (@meubotecobelem) é literalmente um pulo! Localizado na Rua Presidente Pernambuco, o Meu Boteco funciona de terça-feira a sábado, a partir das 18h, e chega a fechar às 4h, aos finais de semana. Criação do casal Éde SB e Cléia França, o bar funciona em um casarão antigo, bem na esquina, tem música ao vivo, inclusive com o próprio Éde, que manda um voz e violão na casa que passeia pelos ritmos pop rock, reggae e soul, mas também abre espaço pro público lançar a braba no karaokê, às quintas.

“O que atrai o pessoal para cá é a experiência do Boteco. A gente não vende só as bebidas e os petiscos, mas a experiência da pessoa”, conta o sócio. “A maioria das pessoas que passaram a frequentar aqui se tornaram nossos amigos, pela recepção que a gente dá, a experiência que eles levam daqui”, completa Éde, que destaca o Gin Tropical e o Gin Melancita como os drinques de mais saída da casa.

Segundo os sócios, a maioria dos frequentadores são jovens e 70% LGBTQIA+. “A gente adora!”, garantem.

QUINTA-FEIRA

Na quinta-feira, a pedida é incorporar o roqueiro que existe em você e visitar um dos lugares mais ‘undergrounds’ de Belém, o Rock no Porão. Como o próprio nome sugere, o local funciona em um porão daqueles casarões antigos que existem no bairro da Campina, mais precisamente na Rua Ferreira Cantão, 121, próximo à Rua Carlos Gomes. O ambiente psicodélico, iluminado pelo tom vermelho, tem cerveja gelada e festas que literalmente fecham a rua, garante o proprietário Edmilson Alencar, que comanda a casa há quatro anos.

“A proposta é englobar o mundo rock’n roll, toda a vertente, do pós-punk ao gótico, pop rock nacional, anos 80, heavy metal, trash metal, punk rock”, lista. “Rola também som ao vivo”, completa. A casa funciona de quinta a domingo, das 16h até 2h da manhã, e serve petiscos, tira gostos, pratos frios, mas o que atrai mesmo é o ambiente. “Aqui o cliente fica com o controle do som para botar o que ele quer ouvir”, destaca o dono.

SEXTA-FEIRA

Que tal ‘sextar’ em um boteco que tem como vizinho o Horto Municipal? No Bar e Mercearia Modelo, a calçada que margeia a Passagem do Horto é, digamos, uma “continuação”, da casa, onde a maioria do público prefere ficar para saborear salgados fritos na hora e tomar cerveja gelada de 600ml por preços populares. “O pessoal gosta mais de ir pra lá por causa da natureza, é mais arejado. Aqui a gente abre de segunda a domingo, de 10h até 0h. Tem um salgado muito bom, drinques. Estamos aqui há 15 anos”, destaca o proprietário Germano Margalho.

Segundo o dono, o plano agora é investir na grafitagem da parede do bar, para deixá-lo ainda mais aconchegante. “Aqui é um local privilegiado, não passa muito carro, você bebe tranquilo, é muito atrativo e, por ser ao lado da praça, ajuda muito”, avalia. Por ser uma mercearia, a estante também tem cachaça e sangria para atender a todos os gostos.

SÁBADO

Também no bairro de Batista Campos, mas na Passagem Euclides da Cunha, 95, o portão preto com a pintura de um gato com três olhos denuncia que chegamos ao Bar UgatU (@bar.ugatu). Com karaokê, fliperama, boate, drinques e litrão, o público jovem e alternativo que frequenta o local parece estar em outra dimensão com a ambientação grafitada e cheia de luzes coloridas e muito neon, como uma verdadeira toca dos felinos, ou melhor, uma BatCaverna.

A gerente Luiza Moraes é quem faz o papel de hostess com um sorriso para conquistar qualquer cliente. “A boate a gente chama de ‘Inferninho’. A gente disponibiliza uma quantidade de ambientes grandes, os preços atraem também”, considera.

O cardápio é realmente um oásis para quem quer se divertir com economia. Tem copão de Devassa por R$ 8, batata frita por R$ 10 e drinks mais sofisticados, como o “Peixxe Bola Gato”, uma mistura de cachaça de jambu e limão por R$ 25. É de fazer miauuuu!

DOMINGO

Chegamos ao domingo e o nosso circuito de bares alternativos de Belém encerra de frente para a Praça Santuário de Nazaré, no Bar Samaúma (@barsamauma). Sim, se a samaumeira da praça tombou, o nosso boteco da domingueira continua lá, firme e forte. Localizado na Avenida Generalíssimo Deodoro, 1354, entre as aristocráticas Avenidas Nazaré e Brás de Aguiar, não espere encontrar luxo no Samaúma, mas sim cerveja litrão “canela de pedreiro” por módicos 15 ‘Lulas’ e um público simples, composto por estudantes e trabalhadores em busca de um happy hour, nos dias de semana.

O bar simples, mas com a parede grafitada e palquinho pro DJ tocar com luz neon atrai mesmo é pelo preço da cerva e pelo fato de permitir que os clientes levem pra lá o que pretendem comer, já que não são servidos tira gostos, nem outros pratos, explica o proprietário Marcelo Moisés. “Não tem, mas pode trazer”, convida.

A estudante e técnica em enfermagem Ana Ferreira comemora. “É bom que permite a gente trazer de fora, aí a gente traz e come alguma coisa bebendo aqui. É espaçoso também”, elogia, enquanto brinda com os amigos na mesa.

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