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LONGA DURAÇÃO

Santa Casa oferece métodos contraceptivos de forma gratuita

Para ter acesso ao serviço, as usuárias do SUS devem se cadastrar no Ambulatório da Mulher da Santa Casa.

Imagem ilustrativa da notícia Santa Casa oferece métodos contraceptivos de forma gratuita camera A instituição é porta aberta para o serviço de planejamento familiar, mas recebe também encaminhamentos da rede de atenção primária. | Divulgação

A Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará oferece o serviço de planejamento familiar, previsto em lei federal. A iniciativa é um instrumento fundamental no direito reprodutivo, presente no debate sobre direitos reprodutivos e sexuais, lembrado no 8 de março, Dia Internacional da Mulher.

Para ter acesso ao serviço, as usuárias do SUS devem se cadastrar no Ambulatório da Mulher da Santa Casa. A instituição é porta aberta para o serviço, mas recebe também encaminhamentos da rede de atenção primária (Unidades Básicas de Saúde).

Em vigor, a Lei do Planejamento Familiar 9.263/1996 estabelece o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal. o dispositivo legal também atribui ao Estado o dever de promover condições e recursos informativos, educacionais, técnicos e científicos que assegurem o livre exercício do planejamento familiar, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Na Santa Casa, as mulheres contam com o serviço de atenção secundária que inclui orientações e realização de procedimentos. "O planejamento é para quem não deseja engravidar e, para isso, utilizar método anticoncepcional de longa duração ou em definitivo. Uma gestação não planejada é um impacto muito grande na vida da mulher, do homem, do casal. O poder público atende nesse sentido do acompanhamento", explica a assistente social, Ana Márcia Serrão.

A procura pelo serviço tem aumentado em virtude da tendência internacional de redução da natalidade. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, a média de filhos é de 1,9 por casal. Na Santa Casa, em 2019 foram realizadas 12 laqueaduras, e 05 no ano seguinte. O método cirúrgico foi impactado com a restrição da assistência à saúde aos casos de Covid-19. Por outro lado, o método de longa duração teve um salto. Em 2020 foram 171 implantações de DIU frente a 41 do ano anterior.

No acolhimento ambulatorial, as pacientes recebem uma demonstração prática sobre o uso para auxiliar na tomada de decisão. "Mostramos os órgãos reprodutivos internos e externos e como o DIU é colocado, por exemplo. Elas já vão preparadas para o consultório médico", detalha a enfermeira Nazaré Falcão.

O DIU pode ser usado por até 10 anos, mas por meio de parceria com laboratórios particulares a unidade oferece o implante subcutâneo, que tem duração de três anos anos. "São métodos de longa-duração muito eficazes e práticos para o controle, principalmente para as mulheres do interior do estado. Também fornecemos a laqueadura, quando há indicação e dependendo da escolha do casal, direcionamos para o ambulatório", explica a médica ginecologista Cynthia Lins.

Diferentemente dos métodos hormonais, os de longa duração também oferecem menor risco de trombose e efeitos digestivos, e que podem ser utilizados por pacientes com comorbidades. Dayara Deise Silva, 20 anos, possui um nódulo benigno hepático e foi encaminhada pelo Ambulatório do Fígado da instituição. "Eu faço acompanhamento com hepatologista e não posso mais usar anticoncepcional. O DIU é uma sugestão mais viável e segura", avaliou a acadêmica de fonoaudiologia, que por enquanto não tem filhos.

O planejamento familiar envolve a questão social, mas a Santa Casa também orienta a utilização de preservativos, por exemplo, para a combater infecções sexualmente transmissíveis, inclusive o HIV. "Isso é uma parte da vida delas, a reprodutiva. Mas a atenção à condição ginecológica como um todo deve continuar com os exames periódicos, PPCU, mamografia, tudo isso incentivamos", finalizou a assistente social.

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