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TRABALHO

Pará lidera criação de postos de empregos no País

Dados são do Ministério da Economia, que revelam saldo de mais de 22 mil vagas com carteira assinada criadas de janeiro a setembro

Imagem ilustrativa da notícia Pará lidera criação de postos de empregos no País camera Segundo o Dieese/PA, no mês passado o destaque na geração de empregos formais ficou com a construção civil | Octavio Cardoso/Diário do Pará

Levantamento divulgado ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, revelou que o Pará foi o estado que mais gerou postos de trabalho com carteira assinada no País ao longo do ano. Em setembro, o Estado apresentou pelo quarto mês seguido dados positivos, apesar da conjuntura ainda desfavorável por conta da pandemia do novo coronavírus. No saldo entre admitidos e desligados, o Pará gerou 9.582 novas vagas de empregos formais, resultado que fez com que nos 9 primeiros meses do ano, o saldo tenha sido o mais positivo do Brasil.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/Pará), que produziu um estudo a partir da divulgação dos dados do Caged, foram realizadas em todo o Estado 28.383 admissões contra 18.801 demissões em setembro. No mesmo período do ano passado, o Pará também apresentou crescimento de empregos formais, só que menor que o verificado este ano. Foram feitas naquela oportunidade 25.479 contratações contra 20.182 desligamentos, gerando um saldo positivo de 5.297 postos.

Ainda de acordo com o Dieese/PA, no mês passado todos os setores econômicos do Estado apresentaram crescimento na geração de empregos formais, com destaque para a construção civil, que criou 3.641 postos de trabalhos, seguido do comércio (2.996 vagas), serviços (1.534, indústria em geral (1.299) e agropecuária, com a geração de 112 postos. Em Belém, ocorreram 7.207 contratações e 5.763 demissões, restando um saldo de 1.444 empregos com carteira assinada.

Saldo positivo

De janeiro a setembro, ocorreram 204.225 admissões e 182.175 desligamentos, gerando saldo positivo de 22.050 postos de trabalhos, o que garante ao Estado a liderança no ranking dos empregos. Em segundo lugar vem o Mato Grosso, que gerou pouco mais de 17 mil vagas no ano. No período analisado, todos os setores apresentaram crescimento no Pará, com destaque para o setor da construção, com saldo positivo de 9.994 vagas formais, seguido do de serviços, com saldo positivo de 6.208 novos empregos.

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Foram criadas 313.564 vagas com carteira assinada no país em setembro. Esse é o melhor resultado mensal neste ano. Apesar da recente retomada da geração de postos de trabalho, no acumulado de janeiro a setembro, o saldo ainda é negativo, com o desligamento de 558.597 trabalhadores, sendo que no mesmo período do ano anterior foram gerados 761.776 novos empregos com carteira assinada.

O mercado de trabalho brasileiro apresenta, desde julho, uma recuperação após o fechamento de vagas no começo da crise do coronavírus - 1,2 milhão de vagas desapareceram nos seis primeiros meses de 2020. Setembro foi o terceiro mês consecutivo de saldo positivo. Os dados do Caged mostram que, em setembro, o país teve 1,379 milhão de contratações formais e 1,065 milhão de desligamentos.

Todos os setores da economia brasileira registraram criação de vagas em setembro. O resultado foi puxado pela indústria, com a abertura de 110.868 vagas. Em seguida, figuram serviços (80.481), comércio (69.239), construção (45.249) e agricultura (7.751).

Acordos

O estudo informa o total de trabalhadores no Pará que aderiram ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda, que permite redução de jornada de trabalho e de salário com o objetivo de preservar empregos e renda que ficaram ameaçados pelo impacto do novo coronavírus na economia. De abril a outubro, 241.667 acordos foram realizados no Estado. De acordo com o Programa, a redução da jornada e do salário do empregado pode ser de 25%, 50% ou 70%. A diferença salarial é paga pelo Governo Federal, por meio do benefício.

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