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SAÚDE

Diabetes gestacional aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2

A gravidez é um momento delicado na vida de uma mulher e é natural que o corpo passe por várias transformações ao longo da gestação. Essas mudanças são tanto biológicas quanto metabólicas. Afinal, os hormônios femininos trabalham para garantir que o bebê

Imagem ilustrativa da notícia Diabetes gestacional aumenta o risco de desenvolver diabetes tipo 2 camera Reprodução

A gravidez é um momento delicado na vida de uma mulher e é natural que o corpo passe por várias transformações ao longo da gestação. Essas mudanças são tanto biológicas quanto metabólicas. Afinal, os hormônios femininos trabalham para garantir que o bebê possa se desenvolver corretamente. Muitas transformações são consequências tradicionais, como náuseas, inchaço e fadiga. Já outras podem nem apresentar sintomas, mas trazem grandes riscos, como o diabetes gestacional.

Na gravidez, há aumento dos níveis de glicose no sangue, o corpo passa a produzir maiores quantidades de insulina. Outros hormônios são liberados pela placenta e o pâncreas é obrigado a trabalhar dobrado para manter os níveis em ordem. Porém, algumas vezes, todo esse esforço não é suficiente e sobra açúcar na corrente sanguínea. Aí está o diabetes gestacional.

O diabetes gestacional pode acontecer com qualquer mulher, e chega a ser comum, atingindo entre 3% e 25% das gestantes. No geral, a doença se cura logo após o parto. Mas, segundo a endocrinologista do Hapvida, Natasha Vilanova, “as mulheres que desenvolvem diabetes gestacional correm o risco maior de desenvolver diabetes tipo 2. Por isso, é importante o controle tanto durante, como após a gestação.”

De acordo com a especialista, a causa para o diabetes gestacional é multifatorial, pode envolver tanto alterações fisiológicas da gestação, como fatores genéticos e ambientais. “A doença, se não for controlada, pode colocar em risco a saúde da mãe e do bebê. Existem períodos de critérios para diagnóstico de acordo com o trimestre, sendo recomendável a avaliação na primeira consulta pré-natal para avaliar a possibilidade de diabetes prévio e o rastreamento na 24ª semana, ou seja, no início do 6º mês, através do teste oral de tolerância à glicose. O diagnóstico é feito caso a glicose no sangue venha com valores iguais ou maiores a 92 mg/dl no jejum ou 180 mg/dl e 153 mg/dl respectivamente 1 hora e 2 horas após a ingestão do açúcar”, comenta.

Natasha Vilanova ainda faz um alerta para quem está pensando em engravidar, “hoje, enfatizamos a importância do cuidado pré-gestacional. Para aquelas mulheres que já estão pensando em engravidar, deve-se avaliar como está a alimentação, o perfil hormonal e metabólico para garantir uma gravidez saudável. O importante é não deixar de manter, ao longo da gestação, o acompanhamento com a nutricionista e manter regular a atividade física.”

Apesar de não ser garantia, alguns hábitos podem prevenir as futuras mamães do diabetes tipo 2. Atividade física e alimentação balanceada são importantes aliadas, assim como beber bastante água e o aleitamento materno pode reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes permanente após o parto.

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