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CUIDADOS

Grávidas: medidas preventivas devem ser reforçadas

O número crescente de casos confirmados no Brasil da Covid-19 e, ao mesmo tempo, a escassez de maiores estudos sobre a doença têm levado insegurança também para as gestantes de todo o país. As dúvidas são inúmeras e, até o momento, uma certeza: a de que t

Imagem ilustrativa da notícia Grávidas: medidas preventivas devem ser reforçadas camera Embora não façam parte do grupo principal de risco, as gestantes também precisam ter cuidados especiais. | André Borges/Agência Brasil

O número crescente de casos confirmados no Brasil da Covid-19 e, ao mesmo tempo, a escassez de maiores estudos sobre a doença têm levado insegurança também para as gestantes de todo o país. As dúvidas são inúmeras e, até o momento, uma certeza: a de que todos precisam se prevenir, especialmente aqueles que passam por condições especiais, como a gravidez.

A ginecologista e obstetra Clara Onuma atende a dezenas de grávidas praticamente todos os dias nos hospitais em que atua e, além das consultas, tem se focado a prestar orientações a mulheres nessa condição sobre o novo coronavírus.

Embora não façam parte do grupo principal de risco formado pelos idosos, pessoas com imunodeficiência, em tratamento contra o câncer e doenças imuno adquiridas como a Aids, entre outras, as gestantes também precisam ter cuidados especiais. “Por conta da gravidez, as mulheres ficam com o sistema imunológico mais comprometido”, afirma. Como estão com a imunidade mais frágil, acabam mais suscetíveis a doenças, diz a médica.

Para evitar a exposição de gestantes a possível contaminação pelo coronavírus, a médica afirma que os profissionais da saúde estão adotando algumas medidas. “Diminuímos o número de consultas de pré-natal, com exceção dos casos de risco, como grávidas com pressão alta e diabetes descontrolada. Os exames de rotina também estão sendo mais flexibilizados, apenas aqueles de urgência estão sendo mantidos como forma de não expor essas gestantes a ambientes de clínicas”.

Para explicar os riscos que correm, a médica costuma fazer uma comparação simples. “Digo a elas que se expor nesses lugares é como se tivessem saindo em um campo minado, onde elas não sabem onde estão as bombas. Por isso, devem evitar ao máximo sair de casa”, destaca.

ORIENTAÇÕES

As orientações como lavar as mãos com água e sabão, usar álcool em gel, não tocar nos olhos, nariz e boca, se sair prender os cabelos e não entrar calçado em casa, além de não usar adornos – como pulseiras, brincos e anéis - que podem facilitar uma contaminação pelo vírus, também estão sendo reforçadas.

“Além disso, caso seja necessário o uso de máscaras, ele deve ser feito da forma correta, sem tocá-las com as mãos e cobrindo a boca e o nariz”, orienta.

Com relação a alimentação, a obstetra destaca que as gestantes já fazem uma suplementação alimentar. “Ela é muito importante, embora não exista nenhuma pesquisa comprovando que aja uma vitamina que proteja contra o coronavírus, mas, de modo geral, ajuda na gravidez em outros aspectos”, diz.

As orientações também estão sendo estendidas para a hora do parto. A principal tem sido sobre o que levar para a maternidade. “Elas estão sendo orientadas a levar material individual de higiene e evitar supérfluos, como enfeites de porta, comida, balões e, principalmente, a evitar visitas”, detalha Clara.

Sobre a amamentação, ela deve ser cercada de cuidados. “Caso a mãe seja um caso confirmado da Covid-19, ao invés de amamentar o bebê diretamente no seio, ela deve fazer a ordenha, cercada de toda a assepsia necessária, como o uso de máscara e luva. Mas dentro do possível, essa amamentação não deve ser suspensa”, diz.

Para ela, o mais importante nesse momento é adotar todas as medidas possíveis e necessárias para evitar a infecção pelo vírus. “Eu mesma estou estudando bastante sobre ele, para que possa me preparar para o que vem por aí, porque ainda não sabemos o que será”, destacou a médica, que vem se colocando sempre disponível das pacientes para prestar orientações, dentro do possível, por telefone.

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