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CRÉDITO EMERGENCIAL

Tá sem grana? Caixinha é a saída na hora do aperto

Mesmo com o reforço do seu décimo terceiro você chegou no final do ano no vermelho? Já pensou em participar de uma “caixinha”? É simples: você e um grupo de pessoas determinam um valor a ser depositado mensalmente, elegem uma pessoa para administrá-la e c

Imagem ilustrativa da notícia Tá sem grana? Caixinha é a saída na hora do aperto camera A "caixinha" exige comprometimento financeiro dos envolvidos, além de ter rendimento maior de juros se compara à poupança. | Unsplash

Mesmo com o reforço do seu décimo terceiro você chegou no final do ano no vermelho? Já pensou em participar de uma “caixinha”? É simples: você e um grupo de pessoas determinam um valor a ser depositado mensalmente, elegem uma pessoa para administrá-la e criam uma conta para receber a aplicação. Ao longo de doze meses, entre empréstimos e pagamentos, “quebra-se o cofrinho” no final e o valor é compartilhado entre os participantes.

Diferente de uma poupança, em que o usuário pode depositar qualquer quantia sem obedecer uma periodicidade, a caixinha exige comprometimento financeiro dos envolvidos, além de ter rendimento maior de juros se comparada à primeira. É possível também que uma única pessoa tenha várias quotas desde que obedecida a divisão dos valores no final. “Quando bem administrada, a caixinha se transforma em um crédito emergencial para os integrantes. O segredo para o seu bom funcionamento é a confiança entre os participantes do grupo”, destaca o economista do Conselho Regional de Economia (Corecon), Marcus Holanda.

Apesar de variar entre os grupos, a caixinha costuma seguir alguns critérios: além do depósito mensal obrigatório (a quota), é importante que o dinheiro seja movimentado ao menos três vezes durante o ano para que funcione. Em outras palavras, peça emprestado! “Uma parte da somatória total pode ser emprestada a um curto prazo e, em alguns casos, com juros menores que os de mercado”, explica Holanda.

Tá sem grana? Caixinha é a saída na hora do aperto
📷 |Freepik

Como funciona o empréstimo?

O empréstimo é solicitado antecipadamente ao responsável pela caixinha. Neste exemplo: R$ 300. No mês seguinte, além da quota mensal, você deve pagar esse valor mais os juros. Se no seu grupo a taxa de quem pede emprestado é de 20%, o total a ser quitado é R$ 360. Caso a dívida não seja extinta, é possível pagar apenas os juros (nessa simulação são R$ 60) mais a quota mensal. Em alguns casos, o “endividado” tem um prazo de até seis meses para quitá-la. Em outros, ele fica impossibilitado de pedir mais dinheiro.

Até que ponto é viável participar de uma caixinha? Holanda orienta que os interessados em participar podem gastar até 5% do que recebem. “Se você recebe um salário mínimo [atualmente R$ 1.045], procure um grupo onde a sua quota seja no máximo R$ 52. Passando disso você tem grandes chances de ficar no prejuízo. Não participe de uma caixinha que você não possa pagar”, alerta.

Tá sem grana? Caixinha é a saída na hora do aperto
📷 |Unsplash

Caixinha é ilegal?

Não, ela não é ilegal. É importante esclarecer que o empréstimo de dinheiro com juros entre pessoa física não é proibido por lei desde que respeitada uma taxa mínima. “Os juros praticados costumam variar entre 10% a 30% sobre o valor que se pede emprestado. Se os juros forem maior do que o de mercado, torna-se uma prática ilegal, crime de agiotagem, um crime contra a economia popular”, explica o conselheiro.

Nos aproximamos do fim do mês de janeiro, mas isso não é impeditivo para participar de uma caixinha. Se pensa em participar, avalie o nível de comprometimento dos envolvidos e informe-se quanto ao método de funcionamento entre os participantes, como valor, distribuição de quota, quantidade mínima de empréstimos durante o ano e suas taxas.

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