Jefferson Roger Maciel Barata, acusado de matar atropelado o lutador de MMA e professor de Jiu-Jitsu, Rodrigo Guiana de Lima, mais conhecido como "Rodrigo Monstro" vai aguardar o processo em liberdade. Mas, para o advogado da família da vítima, Omar Saré, "é uma questão de tempo para ele voltar para a prisão e responder pelo crime que cometeu".
Segundo Saré, não haverá recurso da decisão da juíza Ângela Alice Tavares, da 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, que determinou a expedição do alvará de soltura do acusado.
"Apesar dele ter sido colocado em liberdade, ele foi indiciado e vai ser submetido do tribunal do júri. Foi reconhecido o homicídio qualificado, essa é a maior importância, de que ele foi reconhecido por matar uma pessoa de forma covarde, sem ter dado chance nenhuma de defesa a vítima", explica.
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O advogado destaca ainda que qualquer recurso pode retardar o julgamento, que segundo ele, deve ocorrer no primeiro semestre de 2020.
“Não se via ali que ele apresenta riscos para o processo, mas há elementos que comprovam que ele cometeu o crime. Ele vai a julgamento, vai ser condenado. Isso é uma questão de tempo para ele voltar para a prisão e responder pelo crime que cometeu”, ressalta.
O caso
Jefferson é acusado de matar o lutador de MMA Rodrigo Guiana, que foi atropelado na noite do dia 26 de abril, após se envolver em uma discussão com o motorista em um posto de gasolina.
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Imagens flagradas por câmeras de segurança do estabelecimento mostram quando o carro de Jefferson avança sobre Rodrigo, que rola por cima do veículo e cai no posto.
O homicídio ocorreu após uma discussão entre o motorista e o lutador. O condutor também teria sido agredido por Rodrigo Monstro.
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