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CONTRA O FUTURE-SE

Docentes da UFPA rejeitam programa de Bolsonaro e organizam futura greve

Os professores da UFPA rejeitaram, por unanimidade, o Programa Future-se e aprovaram ficar em Assembleia Permanente e estado de mobilização, para construção de uma nova greve da categoria por tempo indeterminado. As decisões foram tomadas na Assembleia

Imagem ilustrativa da notícia Docentes da UFPA rejeitam programa de Bolsonaro e organizam futura greve camera Divulgação

Os professores da UFPA rejeitaram, por unanimidade, o Programa Future-se e aprovaram ficar em Assembleia Permanente e estado de mobilização, para construção de uma nova greve da categoria por tempo indeterminado.

As decisões foram tomadas na Assembleia Geral da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Pará (ADUFPA) na manhã desta quinta-feira (22), e serão levadas para a Reunião do Setor das IFE do ANDES-SN, que vai ocorrer nos dias 24 e 25 de agosto, em Brasília.

Os docentes aprovaram um calendário de mobilizações, que inclui uma Assembleia Unificada com estudantes e técnico-administrativos no dia 3 de setembro, participação no Conselho Superior Universitário (Consun) que vai discutir a adesão ao Future-se no dia 5, e um ato político-cultural em defesa da UFPA no dia 12.

Antes das deliberações, o diretor-geral da ADUFPA, Gilberto Marques, fez uma análise da conjuntura, destacando a brutal retirada de direitos, a destruição da biodiversidade da Amazônia e as ameaças de privatização e desestruturação do Estado brasileiro pelo presidente Bolsonaro. “É por isso que o governo insiste em restringir os espaços democráticos, como as Universidades”, afirmou Gilberto.

Na Assembleia, os docentes também analisaram o programa Future-se, a partir da exposição feita professora do Instituto de Ciências da Educação (Iced) e diretora da ADUFPA, Rhoberta Araújo. “Quando você lê o texto do Future-se parece que você está lendo o programa de uma instituição financeira, com termos como rentabilidade, lucratividade, governança corporativa e gestão de risco”, revelou Rhoberta.

Segundo a docente, ao repassar a gestão das universidades e institutos federais para Organizações Sociais (OS), o governo federal se desresponsabiliza com a educação superior. “A proposta do Future-se é que a Universidade assine um cheque em branco, sem nenhuma garantia de retorno. É um ataque à autonomia universitária e representa a quebra das bases do financiamento público das universidades”, explicou Rhoberta Araújo.

Além do calendário de mobilizações, os professores aprovaram uma reunião com a bancada federal paraense, para pressionar os parlamentares e solicitar apoio à luta em defesa da UFPA. Uma Comissão Local de Mobilização foi constituída na Assembleia Geral, cuja primeira reunião será na próxima segunda-feira, 26, ás 14 horas, na sede administrativa da ADUFPA.

Ainda na Assembleia, os docentes aprovaram uma Moção de Repúdio às medidas do governo federal que estimulam as queimadas e a invasão de terras indígenas e quilombolas, destruindo a biodiversidade e atacando os povos da Amazônia.

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