Conservacionistas alertaram que o hamster europeu está criticamente ameaçado de extinção e podem desaparecer dentro de 30 anos, se não houver ações para salvá-los.
Os roedores são uma espécie diferente dos que são comumente mantidos como animais de estimação e já foram abundantes em toda Europa e na Rússia. Porém, sofreram severos declínios populacionais, ficando um passo da extinção.
O alerta foi dado na última atualização da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), que também destacou a grave situação dos lêmures de Madagascar.
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Um terço dos lêmures, encontrados apenas na ilha de Madagascar, está correndo risco de extinção - considerado o de maior risco - e quase todas espécies estão ameaçadas.
Entre as 13 espécies que viram seu status de conservação piorar, está o lêmure-rato-de-madame, o menor primata do mundo, que agora está criticamente ameaçado. Seu habitat tem sido constantemente destruído devido à agricultura, queimadas e extração de madeira.
A atualização também mostra que mais da metade de todas as espécies de primatas no resto da África estão ameaçadas, incluindo todas as 17 espécies de macacos colobus vermelhos. A caça e o desmatamento são as principais causas.
A baleia negra também passou de ameaçada para criticamente ameaçada, na atualização da lista. Estima-se que há menos de 250 animais vivos. Além de sofrerem por causa da pesca, os mamíferos marítimos têm taxa de reprodução mais baixa e as mudanças climáticas empurra as baleias para áreas onde provavelmente são mais prejudicadas pelas atividades humanas.
A baixa taxa de reprodução também é o que está levando o hamster europeu ao desaparecimento. Mães têm dado à luz apenas cinco ou seis filhotes por ano, em comparação com mais de 20 no século passado, mostra a pesquisa.
Especialistas acreditam que a expansão de monoculturas, o desenvolvimento industrial, o aquecimento global e a poluição luminosa estejam contribuindo para a baixa taxa de reprodução dos roedores.
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