Um novo estudo publicado na revista médica The Lancet nesta sexta-feira (22) afirma que pacientes com coronavírus tratados com hidroxicloroquina ou cloroquina têm maior probabilidade de morrer ou desenvolver arritmias cardíacas.
Recentemente, o Ministério da Saúde, que está sem ministro, alterou o protocolo de uso do medicamento no Brasil, recomendando seu uso mesmo em casos com sintomas leves. A questão envolvendo o medicamento foi o estopim para as demissões de Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta do cargo.
Ministério muda protocolo e cloroquina será distribuída para tratar Covid-19
Os pesquisadores analisaram dados de 96.032 mil pacientes com Covid-19 de 671 hospitais. Todos foram hospitalizados do final de dezembro a meados de abril e morreram ou tiveram alta médica até 21 de abril.
Ao todo, foram analisados 14.888 pacientes tratados com uma das drogas – apenas hidroxicloroquina (1.868), cloroquina (3.016) – ou um desses medicamentos combinados com um antibiótico – cloroquina e antibiótico (3.783) ou hidroxicloroquina com antibiótico (6.221). Foi formado também um grupo de controle com 81.144 pessoas que não receberam nenhum desses tratamentos.
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