Uma adolescente de 14 anos cometeu suicídio após menstruar pela primeira vez em sala de aula e ser ridicularizada pela própria professora.
Sem absorventes na bolsa, a educadora chamou Jackeline Chepngeno de “suja” por ter deixado vazar sangue pela roupa, segundo o jornal The Daily Nation, na sexta-feira (13), em Kabiangek, no Quênia. Logo depois, a menina se matou.
A mãe da aluna contou à imprensa que a filha foi humilhada na frente de toda turma. Cerca de 200 pais de alunos protestaram na porta da escola e as aulas foram suspensas.
Veja mais:
Idosos são expulsos após fazerem orgia em asilo
Pais encontram filha sequestrada por facção há 24 anos
Esther M. Passaris, membra da Assembleia Nacional do Quênia, repudiou o ocorrido e usou o Twitter para se manifestar. “Juntamente com outras mulheres deputadas, sitiamos o Ministério da Educação em protesto pela menina de 14 anos que cometeu suicídio depois que uma professora a ridicularizou publicamente”.
Uma em cada 10 meninas da África não vai ás aulas quando está menstruada. Por isso, o país aprovou uma lei exigindo que as escolas forneçam absorventes gratuitos às garotas. Porém, o programa não foi totalmente implementado.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar