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 Rodoviários de Marabá paralisam as atividades e frota roda com apenas 30%

Rodoviários voltaram a paralisar as atividades em Marabá, sudeste paraense. A manifestação seria apenas de 5h às 9h, mas segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Sul e Sudeste do Pará (Sintrarsul ), depois das 9h, a empresa não liberou a saída

Imagem ilustrativa da notícia  Rodoviários de Marabá paralisam as atividades e frota roda com apenas 30% camera Sem ônibus nas ruas, muitas pessoas lotavam as paradas, muitas delas sem saberem que os rodoviários haviam paralisado. | Reprodução

Rodoviários voltaram a paralisar as atividades em Marabá, sudeste paraense. A manifestação seria apenas de 5h às 9h, mas segundo o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Sul e Sudeste do Pará (Sintrarsul ), depois das 9h, a empresa não liberou a saída dos ônibus que ficaram parados na garagem.

Com isso, os funcionários ficaram impossibilitados de voltar ao trabalho, rodando com apenas 30% da frota.

Os rodoviários reivindicam três meses de salários atrasados e sete meses de vale alimentação.

“Queria deixar bem claro que o sindicato liberou os trabalhadores e a categoria está disposta a trabalhar, porém, a empresa se recusa”, informou o diretor do Sintrarsul, Ozéias Brandão.

TRANSTORNOS

Sem ônibus nas ruas, as paradas ficaram lotadas. Muitos usuários sequer sabiam que os rodoviários haviam paralisado, como foi o caso do aposentado Rock da Silva, de 80 anos, que estava há mais de uma hora em um ponto de ônibus no Núcleo Cidade Nova.

“Estou esperando o ônibus aqui, está demorando muito, tem mais de hora que eu estou aqui”, disse o aposentado.

O autônomo José Maria Trindade também não sabia que os profissionais haviam cruzado os braços.

“Eu não estava sabendo da greve, agora vou ter que pegar uma lotação e ir embora”, informou.

O motorista de táxi-lotação Adriano Soares lembrou que quem tem gratuidade ficou prejudicado com a paralisação dos rodoviários.

“Era bom que as empresas se organizassem, seria bom para a população”, opinou.

EMPRESA

O advogado das empresas TCA e Nasson Tur, Robert Silva, informou que o sindicato notificou de que haveria o movimento de greve, mas que respeitariam 30% dos ônibus circulando na cidade. O movimento seria realizado às 10h e às 16h, mas que na segunda-feira (9), as empresas foram surpreendidas com 100% do sistema parado.

Diante disso, o advogado conta que entrou com uma liminar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) alegando abusividade da greve.

“Não pode parar 100% e depois permitir que rode os 30%. Ninguém garante que eles vão pegar os passageiros e deixar no Terminal Provisório de Integração”, alegou o advogado.

Ainda segundo Robert Silva, uma decisão sobre o retorno dos rodoviários deve sair somente hoje, quando uma ordem judicial deve ser emitida pelo TRT.

"Ordem judicial não se questiona, se cumpre”, ponderou o advogado.

Sobre a previsão de pagamento, Robert Silva informou que os pagamentos estão sendo feitos de acordo com o que foi acordado na greve do último mês de junho, ou seja, 50% do faturamento, diariamente, estão sendo utilizados para fazer o pagamento dos trabalhadores.

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