Sabemos que as mulheres estão cercadas de práticas de misoginia e desigualdade de gênero na vida profissional e na pessoal. Os exemplos estão desde da forma que elas são diminuídas nos relacionamentos amorosos, nas diferenças salariais em relação aos homens e em "frases feitas" ou "brincadeiras" (sem graça alguma).
Tudo isto é resultado desde a criação das mulheres, em que a educação patriarcal instiga aos homens as decisões e as mulheres à obediência.
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Observando uma situação mais específica, notamos o quanto a língua portuguesa possui palavras e expressões que apontam para práticas sexistas. É grande a quantidade de palavras que demonstram a desigualdade de gênero, sendo o reflexo da história e do machismo estrutural. Além disso, tal estrutura é importante no processo da educação da mulher, ao torna-lá submissa e subalterna ao homem.
A professora Monik Aguilla (@profamonikpeixoto), explica a história da Língua Portuguesa e a evolução e adaptação das suas palavras e expressões. A profissional é Licenciada Plena em Letras pela Universidade Federal do Pará; Especialista em Leitura e Produção de Textos e Mestre em Linguagens e Saberes na Amazônia pelo PPLSA da mesma instituição.
Muitas vezes, na comunicação, apenas reproduzimos o que nos
foi ensinado, sem dar atenção ao que dizemos de fato. Vale agora um alerta ai
que falamos na nossa rotina e em bate papos. Drika Sá (@_drikasa_), professora,
pesquisadora, feminista e antirracista, explicou algumas expressões e palavras
racistas inseridas no nosso cotidiano.
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