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Páscoa tem vários significados entre as religiões

Neste dia que é lembrada a ressurreição de Jesus, os religiosos relembram o significado deste momento, com programações que ocorrem ao longo dos dias, sendo um dos mais importantes calendários das igrejas.

Imagem ilustrativa da notícia Páscoa tem vários significados entre as religiões camera A celebração dos católicos para a Páscoa iniciou no Domingo de Ramos, dia 10 de abril | FOTO: IRENE ALMEIDA

Uma das mais importantes festividades cristãs do mundo, a Páscoa é celebrada de diferentes formas pelas instituições religiosas. No cristianismo, a data relembra a ressurreição de Jesus Cristo, trazendo uma mensagem de perdão e salvação para a humanidade. É um momento de reflexão e, também, de fé para os fiéis que vivem essa promessa. Assim, cada uma das instituições tem sua própria programação para o período.

Uma delas é a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que realiza uma cantata de Páscoa com o Coral Marajoara, hoje (17), às 19h, na igreja situada no bairro do Marco, em Belém. “Para nós, a Páscoa é basicamente o que significa para o cristianismo. A gente fica feliz por ser algo tão importante para humanidade. Paramos para refletir e celebrar a morte e ressurreição de Cristo. O sacrifício que foi feito por cada um de nós. Hoje temos a esperança de vida eterna, porque ele morreu e ressuscitou”, declarou Ediel Câmara, ancião da Igreja Jovem de Belém, que integra a Igreja Adventista.

Ediel ressaltou que qualquer pessoa que tenha interesse pode participar das celebrações. “Todos são bem-vindos. Através de música, palavra, e encenações, a cantata “Para Sempre” vem com uma ideia mais moderna para contar sobre a vida de Jesus, a morte e sua ressurreição. Todas as pessoas podem participar, independente do credo, do que acredita. O sacrifício de Jesus é para todos” disse.

CATÓLICOS

Para o catolicismo, a semana da Páscoa é a mais importante do calendário litúrgico da igreja. Segundo o Cônego Ronaldo de Souza Menezes, pároco da Paróquia São Geraldo Magela e Vigário da Região Episcopal Santa Cruz, esse período é chamado de “semana maior” ou “a grande semana”, diante da importância que a morte e ressurreição de Jesus representam para a fé católica. As celebrações iniciaram no último domingo (10), conhecido como o “Domingo de Ramos”, que relembra a entrada solene de Jesus em Jerusalém como o Rei da Paz e Salvador.

“São os dias mais sagrados da nossa fé. Nesta semana há o núcleo, chamado de Tríduo Pascal, cujo ápice é a Vigília Pascal com a celebração da ressurreição de Jesus. Na Páscoa não apenas nos renovamos, mas sabemos que Deus renova todas as coisas. E esta renovação é posta na frente do homem para que ele assuma e a desenvolva com responsabilidade. Por isso, a Páscoa para nós é um momento crucial na qual tomamos posição em favor de Deus”, explicou o cônego.

A programação do Tríduo Pascal iniciou na Quinta-feira Santa (14), em todas as paróquias da Arquidiocese de Belém, sempre ao final da tarde ou à noite, uma vez que comemora a última ceia de Jesus e a instituição de dois sacramentos: a eucaristia e o sacerdócio. “No domingo, dia de Páscoa, todas as paróquias celebram missas nos horários normais, geralmente a primeira é às 7h”, destacou o cônego.

ORIGEM

De acordo com o professor de Ciências da Religião da Universidade do Estado do Pará (Uepa), José Antônio Mangoni, a origem de todas as festividades religiosas se deu no meio da agricultura e no pastoreio com a criação de animais, em torno de 3.500 anos atrás. Segundo o estudioso, todas as culturas agrícolas e pastoris, à época, eram vistas como elementos religiosos, a exemplo do nascimento de uma ovelha, plantio e colheita. Mais tarde, esses elementos ganharam um significado diferente dentro das tradições religiosas. “A Páscoa era celebrada sempre no início da primavera e era associada ao plantio e à criação de ovelha, que tem vinculação com sacrifício da primícia, o primeiro cordeiro. Mais tarde, entre o povo judeu, passa significar a libertação do Egito, celebrada sempre no início primavera, no Hemisfério Norte. Já a origem no cristianismo ocorre no mesmo período e o significado passa a ser a ressurreição de Jesus, quando se vence a morte. São esses três grandes sentidos e cada tradição vai ter seus rituais próprios”, ponderou.

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