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ESTELIONATÁRIOS DE OLHO

Golpe: não publique seu cartão de vacinação nas redes

No Brasil, cada Estado possui seu próprio modelo de cartão de vacinação, no entanto, é comum que eles possuam dados como CPF, número da carteirinha do SUS, além do nome completo do imunizado.

Imagem ilustrativa da notícia Golpe: não publique seu cartão de vacinação nas redes camera Estelionatários podem estar de olho nos seus dados | Reprodução

A vacinação contra a covid-19 trouxe um sentimento de felicidade e esperança a todos os brasileiros. Durante o período é comum que o imunizado leve seu celular para fazer um registro para publicar nas redes sociais, geralmente exaltando o SUS e a ciência.

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São milhares os registros pelas timelines do Facebook, Instagram, Twitter e outras redes. No entanto, especialistas alertam que grupos de golpistas estão de olho na publicação dos dados do cartão de vacinação.

No Brasil, cada Estado possui seu próprio modelo de cartão de vacinação, no entanto, é comum que eles possuam dados como CPF, número da carteirinha do SUS, além do nome completo do imunizado. São dados suficientes para os estelionatários, que geralmente usam para falsificar cartões de vacinação, usar os dados pessoais exibidos nas redes para aplicar golpes financeiros.

“Na euforia de mostrar que foram vacinadas, as pessoas se tornam vulneráveis. Estelionato, falsa identidade, fraude, todos os tipos de golpe podem estar relacionados com o roubo de dados pessoais. Na rede, quanto mais você se expõe e expõe terceiros, é muito mais fácil você e esse terceiro serem o alvo de golpes. Crimes clássicos como estelionato são ainda mais facilitados quando uma pessoa coloca mais dados à disposição nas redes para fraudadores cometerem crimes”, disse ao site da revista Veja a advogada Margareth Kang, especialista em proteção de dados e tecnologia.

No ano passado, dois grandes vazamentos de dados compilados no Ministério da Saúde expuseram, em poucas semanas, informações pessoais de 16 milhões de brasileiros que suspeitavam ou haviam sido diagnosticados com a Covid-19 e de mais de 200 milhões de pessoas (um percentual delas já mortas) com informações como cadastro no SUS, contratantes de planos de saúde e histórico médico.

“Existe um interesse muito grande sobre dados pessoais. Não à toa vemos muitos vazamentos de dados acontecendo. Dados sensíveis, como os relacionados à saúde, atraem não só curiosos, mas também golpistas e pessoas que querem se aproveitar disso. Quando mais você publica seus dados pessoais na internet, mais se gera valor, e a base de dados se torna mais atraente para ser adquirida e vazada por pessoas mal-intencionadas”, disse Kang.

Por isso, fique alerta, proteja seus dados.

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