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JUSTIÇA

Corpo de idoso vitima da Covid-19 é trocado em hospital

Agora, a família precisa de ajuda judicial para abrir o túmulo para ver qual corpo está realmente no caixão

Imagem ilustrativa da notícia Corpo de idoso vitima da Covid-19 é trocado em hospital camera Ulisses Gonçalves Ribeiro, de 68 anos, faleceu, vítima de Covid, no último sábado (26) | Reprodução/Arquivo pessoal

A família do idoso identificado como Ulisses Gonçalves Ribeiro, de 68 anos, resolveu denunciar uma situação de descaso que se tornou um pesadelo para eles neste fim de ano. De acordo com a imprensa, Ulisses faleceu, vítima de Covid, no último sábado (26), no Hospital Icaraí, em Niterói após ficar internado por cerca de quinze dias.

No entanto, após uma confusão do hospital, a família do idoso acabou enterrando uma mulher no lugar dele e eles só souberam disso após o sepultamento do corpo. Acredita-se que o corpo enterrado no lugar de Ulisses seja de uma mulher, de 87 anos, que faleceu no domingo (27), também vítima de Covid.

Ulisses, que morava no Jardim Miriambi, em São Gonçalo, foi internado com suspeita de Covid em novembro, no entanto, ele conseguiu alta após uma liberação médica, que afirmou que ele estava curado. Após isso, no dia 11 de dezembro, Ulisses retornou ao hospital com mais sintomas da doença e foi internado no Centro de Terapia Intensiva (CTI). O idoso, no entanto, não resistiu e veio a óbito no sábado (26).

Agora, a família precisa de ajuda judicial para abrir o túmulo que é considerado o de Ulisses para ver qual corpo está realmente no caixão.

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Em nota, o hospital explicou a situação. Veja na íntegra:

"O Hospital Icaraí (HI) esclarece que a liberação de corpos desta unidade hospitalar segue criteriosamente o seguinte protocolo: documento de liberação e reconhecimento preenchido pelo maqueiro que realiza o reconhecimento do corpo junto com o familiar. O saco mortuário é etiquetado com nome, data de nascimento, hora e data do óbito. Após o reconhecimento, a funerária faz a retirada. No caso de pacientes com covid 19 o protocolo é seguido conforme determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), sendo o corpo lacrado, para que minimize o foco de contaminação.

Quanto ao caso exposto, esclarecemos que um paciente que veio a óbito em 27 de dezembro de 2020, tendo como causa mortis acidente vascular encefálico isquêmico, consequência de uma pneumonia viral SARS-COV2, estava devidamente identificado, aguardando familiares para reconhecimento, foi retirado pela funerária, que fora contratada para retirada de corpo de outro paciente também falecido no Hospital Icaraí , no dia 26 de dezembro, com causa mortis de choque séptico, por complicações por COVID 19, cujo reconhecimento já havia sido realizado por seu familiar, ocasionando o sepultamento indevido. Ressaltamos que ambos os corpos estavam identificados, seguindo todos os protocolos do Hospital Icaraí.

O Hospital Icaraí lamenta o ocorrido e informa que está prestando todo apoio aos familiares para que os trâmites judicias possam ser rapidamente resolvidos.

Reiteramos o compromisso em seguir todos os protocolos recomendados pelo Ministério da Saúde e Vigilância Sanitária. Zelamos pelo bem-estar da população e de quem necessita dos nossos serviços. Prezamos pelo cumprimento de nossos valores e de nossa missão: salvar e preservar vidas." disse a nota!

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