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Empresário é ameaçado após revelar esquema em loja de Bolsonaro

Cristiano Corrêa Souza e Silva foi ameaçado após denunciar o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ele é o antigo dono da loja de chocolates comprada pelo filho do presidente, e revelou que Flávio tinha um esquema de notas frias no caixa da loja e v

Imagem ilustrativa da notícia Empresário é ameaçado após revelar esquema em loja de Bolsonaro camera A esposa de Cristiano recebeu uma imagem de pessoas sendo enforcadas. | Reprodução

Cristiano Corrêa Souza e Silva foi ameaçado após denunciar o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Ele é o antigo dono da loja de chocolates comprada pelo filho do presidente, e revelou que Flávio tinha um esquema de notas frias no caixa da loja e vendia itens por preços inferiores aos registrados oficialmente.

O esquema foi exposto durante um depoimento de Cristiano ao Ministério Público Estadual no inquérito que apura o suposto esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). As informações foram reveladas pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

Após revelar a denúncia, Cristiano e a mulher começaram a receber ameaças, uma delas de Alexandre Ferreira Dias Santini, sócio de Flávio Bolsonaro, que o MP suspeita que seja usado como laranja no esquema. Em dezembro de 2016 a esposa de Cristiano recebeu de Santini uma imagem de pessoas sendo enforcadas.

O casal chegou a registrar boletim de ocorrência, mas desistiram do caso com medo de represálias.

De acordo com Cristiano Corrêa Souza e Silva, no Natal de 2016, a loja de Flávio estava vendendo produtos por preços abaixo da tabela da Kopenhagen, os clientes conseguiam comprar, por exemplo, panetones por R$ 80, quando o preço era R$ 100. O empresário também é dono de uma franquia, em outro shopping da Barra da Tijuca.

Ao tomar conhecimento do caso, ele fez a denúncia para a matriz, que enviou uma consultora à loja do senador. No local, foi constatado que os valores cheios eram registrados nas notas fiscais e filmou a prática com o próprio celular. A matriz confirmou à TV Globo que a prática irregular era verdadeira. Segundo a rede, o caso gerou uma advertência e uma multa, já que a venda abaixo da tabela contrariava cláusulas do contrato.

Lavagem de dinheiro

O Ministério Público suspeita que a loja era usada pelo senador para lavar o dinheiro que, segundo a investigação, Flávio arrecadava através do esquema de “rachadinha” no antigo gabinete parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

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