Viúva de Ricardo Boechat quer conclusão das investigações sobre a morte do jornalista

Após seis meses da morte de Ricardo Boechat, que morreu em um trágico acidente de helicóptero, em São Paulo, no dia 11 de Fevereiro deste ano, familiares do jornalista não estão satisfeitos apenas com as homenagens que foram feitas ao veterano, eles querem que o acidente não caia no esquecimento e que as investigações sejam concluídas.

Em abril, o caso sobre a morte acabou tendo uma reviravolta, após a viúva de Boechat, Veruska Seibel entrar na Justiça, pedindo a antecipação de provas contra a Libbs, empresa farmacêutica que teria sido a responsável pelo transporte de Ricardo Boechat, quando morreu, o profissional estava voltando de uma palestra realizada pela empresa. Além de Boechat, o piloto da aeronave, Ronaldo Quatrucci, também morreu no acidente.

Em petição apresentada no dia 04 de abril, na 26ª Vara Cível, Veruska, exige que a Libbs apresente o contrato de transporte e locação do helicóptero, pois, tudo indica que a aeronave não estava apta para o transporte, o que acaba configurando crime.

Em nota, a Libbs se defendeu dizendo que a responsável pelo transporte de Boechat, era outra empresa contratada por eles, a Zum Brazil.

“Lamentamos profundamente o falecimento do querido Ricardo Boechat, ícone e referência internacional do jornalismo. Ele foi convidado para participar da nossa convenção, em Campinas e, como é comum em suas aparições, abrilhantou e fortaleceu a relevância do nosso encontro. Lamentamos igualmente o falecimento do piloto Ronaldo Quattrucci e estamos inteiramente solidários à dor das famílias. Contratamos a Zum Brazil, empresa especializada em eventos corporativos com 20 anos de atuação no mercado, para a realização do evento e transporte dos convidados do dia, sendo ela a responsável pela escolha de seus fornecedores.”

As informações foram divulgadas na coluna do jornalista Flávio Ricco, do UOL.