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Pai é preso após torrar R$ 600 mil de campanha feita para salvar o filho

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu um homem acusado de gastar cerca de R$ 600 mil arrecadados em uma campanha para ajudar seu próprio filho, diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME).Mateus Henrique Leroy Alves, de 37 anos, foi preso nessa

Imagem ilustrativa da notícia Pai é preso após torrar R$ 600 mil de campanha feita para salvar o filho camera Reprodução

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu um homem acusado de gastar cerca de R$ 600 mil arrecadados em uma campanha para ajudar seu próprio filho, diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME).

Mateus Henrique Leroy Alves, de 37 anos, foi preso nessa segunda-feira (22), em Salvador (BA). A doença degenerativa de seu filho requer a compra de um medicamento cuja dose custa R$ 365 mil, e por esse motivo Mateus e sua esposa conseguiram mobilizar colaborações de todo o país. O caso chocou a população de Conselheiro Lafaiete, na Região Central do estado mineiro.

Segundo a polícia, Mateus vivia uma verdadeira vida de luxo em Salvador. Ele morava em um apart hotel de frente para a praia e gastava a quantia arrecadada para ajudar o filho, com festas, roupas, correntes de ouro e até maconha.

As investigações começaram no início de julho, quando a mãe da criança procurou a delegacia de Conselheiro Lafaiete.

“Há 15 dias, fomos procurados pela mãe, que disse que o marido dela vinha apresentando um comportamento estranho desde maio. Ele começou a se afastar da família e a não participar com empenho das campanhas que eram feitas em prol do filho”, contou Gomes. Ainda segundo o delegado, a mãe apresentou extratos bancários que comprovavam redução no saldo das contas que guardavam o dinheiro das vaquinhas.

No total, eram quatro contas-correntes, sendo duas administradas pela progenitora e duas pelo suspeito. Mateus Henrique tinha as senhas da mulher e, por meio delas, fazia transferências para suas contas a partir dos sistemas de internet banking.

Mateus deixou Conselheiro Lafaiete em 8 de maio. Ele contou à família que iria para Belo Horizonte com objetivo de fazer um curso de vigilante, e de lá foi parar em Salvador.

Em conversa com a imprensa, ele disse estar arrependido, mas ressaltou que era vítima de extorsão. “Deixa a polícia investigar e vocês (jornalistas) vão saber o que era. Ostentação não existiu. Eu peço desculpa, mas queria deixar minha família intacta, em segurança”, disse. No entanto, ele também afirmou que pede perdão à esposa e a quem ajudou na campanha.

O acusado vai responder pelos crimes de estelionato e abandono material. Sobre a versão dada pelo suspeito sobre uma possível extorsão, o delegado Daniel Gomes disse que as datas apresentadas por ele não batem e que Mateus não apresenta informações concretas sobre o fato.

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