A segunda manifestação contra o reajuste da tarifa do
transporte público coletivo em São Paulo acabou em confusão, no centro da
cidade, na noite desta quinta-feira (9).
Após o final do ato, organizado pelo MPL (Movimento Passe
Livre), manifestantes afirmam que a estação República, do metrô, foi fechada
por um cerco de policiais militares e eles foram impedidos de entrar.
Cerca de 50 pessoas teriam forçado a entrada e a Polícia
Militar usado bombas de efeito moral para evitar que isso acontecesse.
Manifestantes relataram terem sido alvo das bombas.
Ao menos duas pessoas foram detidas. Houve corre-corre e até
as 21h não havia informações sobre feridos.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia
Militar acompanhou o ato e "os policiais atuavam para permitir o acesso do
público ao metrô, quando um grupo de manifestantes tentou invadir a estação
para pular as catracas".
Em nota, a pasta afirma que "[os manifestantes]
Impedidos, passaram a arremessar objetos contra a tropa. Neste momento, foi
necessário o uso de técnicas de controle de multidões, a fim de garantir a
segurança dos participantes do ato e demais cidadãos que estavam no local. Duas
pessoas foram detidas e encaminhadas ao 78º DP."
Até as 21h, não havia registro de feridos.
O reajuste, anunciado pela prefeitura e governo do estado é
de R$ 0,10. Com isso a tarifa passou de R$ 4,30 para R$ 4,40 para trem, ônibus
e metrô.
De acordo com a prefeitura, o reajuste é de 2,33% e ficou
abaixo da inflação anual prevista pelo boletim Focus, divulgado pelo Banco
Central (BC), que é de 3,86%.
Em 2019, a segunda manifestação do Movimento Passe Livre
(MPL) contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo também teve
confronto com a polícia ainda na concentração na praça do Ciclista, na avenida
Paulista, no fim da tarde desta quarta-feira (15).
No total, 14 pessoas foram detidas durante e após o ato.
Todas foram encaminhadas ao 2º DP, onde as ocorrências foram registradas.
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