No dia 26 de julho, o estádio de Seul, na Coreia do Sul, estava lotado. Ali, 66 mil pessoas que pagaram até US$ 337 (R$ 1.310), valor do ingresso do amistoso da Juventus contra o K-League All-Stars, equipe formada com a seleção dos melhores da liga coreana.
Os torcedores queriam mesmo era ver de perto Cristiano Ronaldo -os ingressos para a partida esgotaram em apenas duas horas. O camisa 7, no entanto, passou o jogo todo sentado no banco de reserva. Segundo a K-League, a liga coreana, havia um acordo para o português jogar ao menos 45 minutos.
O técnico da Juventus, Maurizio Sarri afirmou durante uma entrevista a jornalistas que a decisão de Cristiano Ronaldo não jogar aconteceu pois "ele não estava 100% em forma devido à fadiga muscular e concluímos que seria melhor que ele descansasse".
Após a decepção de não ver o ídolo jogar, alguns fãs sul-coreanos querem entrar com uma ação contra os organizadores do evento.
Myung-an, o escritório de advocacia sul-coreano que representa este torcedores, busca uma ação legal contra o The Fasta, agência de marketing esportivo responsável pelo evento, por quebra de contrato, e busca o reembolso integral dos ingressos pagos pelo público.
Depois da partida, a agência emitiu uma nota em que lamentava o ocorrido, mas afirmou que não foi informada da decisão do Juventus de deixar Cristiano Ronaldo no banco.
Não só os fãs estão indignados. A liga coreana divulgou um pedido de desculpas ao público sobre a ausência do jogador, e, informou que também planeja entrar com uma ação contra o The Fasta.
Em nota, a liga informou à CNN em que diz se sentir "indignada e decepcionada", e que não recebeu um pedido de desculpas do time pela ausência do jogador em campo.
A Juventus informou à CNN que não comentaria o ocorrido e que a equipe analisaria uma eventual quebra de contrato.
Segundo jornais locais, alguns torcedores vaiaram o jogador quando ele apareceu sentado no banco de reserva durante o segundo tempo.
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