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Hélio dos Anjos alerta que Bragantino deve dar mais trabalho ao Papão

Cumprida a missão de vencer, e com folga, o Itupiranga, na estreia do Paysandu no Parazão 2020, o técnico Hélio dos Anjos tratou de alertar seus jogadores e também a torcida bicolor sobre as supostas dificuldades que sua equipe terá em sua segunda apresen

Imagem ilustrativa da notícia Hélio dos Anjos alerta que Bragantino deve dar mais trabalho ao Papão camera Hélio dos Anjos trata o Bragantino com cautela e relembra trabalho que o time do interior deu na temporada passada. | Jorge Luiz/PSC

Cumprida a missão de vencer, e com folga, o Itupiranga, na estreia do Paysandu no Parazão 2020, o técnico Hélio dos Anjos tratou de alertar seus jogadores e também a torcida bicolor sobre as supostas dificuldades que sua equipe terá em sua segunda apresentação no campeonato. O Papão enfrentará o Bragantino, na próxima segunda-feira (27), na mesma Curuzu do jogo passado. Em seu pronunciamento à imprensa, depois da partida diante do Crocodilo, Dos Anjos chamou a atenção para a vitória do Braga, por 3 a 1, sobre o Águia, de Marabá, na rodada inicial.

“O adversário, que é o Bragantino, merece respeito”, avisou o técnico. “Lembro sempre que no ano passado não conseguimos ganhar um jogo do Bragantino, que estreou bem, então, as dificuldades serão muito grandes”, justificou Dos Anjos. O treinador espera, no entanto, que sua equipe, passada a ansiedade da estreia, apresente rendimento superior ao mostrado frente ao Itupiranga. “Espero que seja muito melhor”, cogitou, prevendo, também, um campeonato bastante acirrado.

“Os adversários têm qualidades e o Parazão não será fácil para ninguém”, vaticinou o comandante bicolor. O fato de a torcida ter comparecido em bom número à Curuzu, na avaliação do treinador, teve peso decisivo para que o Papão apresentasse a boa desenvoltura que teve na estreia. “Jogamos numa segunda-feira e qual o time no Brasil que numa segunda-feira à noite chuvosa coloca quase 12 mil pessoas num estádio?”, indagou. “Então nós fizemos um jogo eletrizante também em função da participação de nossos torcedores”.

Hélio dos Anjos deixou o estádio satisfeito com a apresentação de sua equipe, porém, certo de que algumas peças do grupo podem superar o apresentado na segunda-feira. “Fiquei feliz mesmo sabendo que há jogadores que podem render muito mais individualmente”, observou. Em contrapartida, elogiou o empenho do conjunto bicolor. “O mais importante é a dedicação do grupo”, disse. O fato de o Papão ter mantido a “espinha dorsal” do elenco de 2019 não coloca o clube em superioridade aos concorrentes, na opinião do treinador. “Nós não estamos saindo na frente de ninguém porque temos essa base”, argumentou.

Mais quatro estão na mira

Havia, ontem, a expectativa de o Paysandu divulgar o nome de mais um contratado para a temporada, que seria o sétimo. Mas, o anúncio acabou não se concretizando, podendo ter sido adiado para hoje. O assunto veio à tona depois de o técnico Hélio dos Anjos ter levantado a “lebre” em entrevista que concedeu antes da vitória bicolor sobre o Itupiranga, na última segunda-feira. O treinador não chegou a citar nome e muito menos revelar a posição do atleta aguardado.

Mas, de antemão, informado por fonte mais que credenciada do clube, o Papão ainda pretende anunciar a vinda de um lateral-direito, para fazer “sombra” a Tony; um meia para concorrer com Alex Maranhão, e dois atacantes, um que jogue pelas beiradas, como Elielton e Vinícius Leite, e outro que atue enfiado na área à maneira como vem jogando, desde o ano passado, Nicolas. Caso concretize as quatro aquisições, o elenco bicolor passará a somar 28 atletas, número fixado por Dos Anjos e a direção do clube.

Dos seis que já estão no grupo bicolor, apenas o zagueiro Wesley Matos e o volante Phillipe Guimarães não participaram da estreia (leia matéria) na primeira rodada do Estadual. O primeiro esteve no banco de reservas, mas não chegou a ser acionado. Já Guimarães cumpre suspensão por ter ingerido substância proibida. O atleta só estará em condições de jogo a partir do dia 4 de fevereiro. Até lá, é possível que Anderson Uchôa já esteja recuperado da cirurgia a qual se submeteu no pé esquerdo.

Novatos não impressionam

Alex Maranhão fez o primeiro gol bicolor no Parazão, mas depois apresentou atuação mais discreta.
📷 Alex Maranhão fez o primeiro gol bicolor no Parazão, mas depois apresentou atuação mais discreta. |Wagner Santana/Diário do Pará

Em seu primeiro jogo no Parazão 2020, na última segunda-feira, o Paysandu, que derrotou com autoridade o Itupiranga, por 3 a 1, promoveu a estreia de quatro dos seus seis novos jogadores. Entraram em campo o goleiro Gabriel Leite, o volante Serginho, o meia Alex Maranhão e o atacante Deivid Souza. Destes, apenas o último não começou a partida. O jogador vindo do Guarani, de Campinas, substituiu o também atacante Elielton, aos 25 minutos do segundo tempo. Os debutantes da noite tiveram atuações diferentes nos 90 minutos do confronto, com a maioria deixando o gramado sem a aprovação do torcedor.

Dos novatos, quem mais se destacou, sem dúvida, foi o goleiro Gabriel Leite, que praticou algumas boas defesas. Em um dos lances, o arqueiro conseguiu evitar que Tayron anotasse o segundo gol do visitante em cobrança de pênalti, assinalado de forma errada pelo árbitro Gustavo Ramos Melo, que viu falta de Micael no próprio Tayron, na reta final da partida, em jogada claramente normal. Mas, além do penal, o goleiro vindo da Ferroviária, de Araraquara, praticou algumas outras poucas boas defesas, entre elas a finalização de Gustavo Costa, aos 27 minutos da primeira etapa.

Maranhão, por sua vez, até deu a impressão de que faria uma grande partida ao anotar o gol que abriu caminho para a vitória bicolor. Mas foi só. No restante da partida, o meia pouco apareceu na distribuição de bola e até mesmo nas finalizações ao gol. Serginho também não chegou a surpreender, jogando o chamado “feijão com arroz” simples, sem sua participação tivesse o sabor de uma “feijoada suculenta”. No pouco tempo em que esteve em campo, Deivid Souza não apresentou nada positivo. Como se trata de início de temporada, os atletas ainda têm tempo para mostrar do que são capazes. É o que a Fiel espera.

Caíque vive um "day after" as nuvens

O volante Caíque Oliveira teve ontem mais um dia para curtir a sua redenção perante a torcida do Paysandu. Autor de dois dos três gols do time na vitória por 3 a 1 sobre o Itupiranga, na estreia das equipes no Parazão 2020, Antes de deixar a Curuzu, na última segunda-feira, o meio-campista, que já havia sido festejado em campo, voltou a receber abraços e apertos de mãos de seus companheiros e de membros da comissão técnica, em especial do treinador Hélio dos Anjos, principal responsável pela permanência do jogador, após o episódio da perda do pênalti pelo volante na final da Copa Verde.

Questionado sobre a forte emoção que sentiu, Caíque afirmou: “É difícil não ficar depois de tudo o que eu passei, né? Foram momentos difíceis, mas tive o apoio, primeiramente, da minha família, mas tenho de agradecer a Deus por ter me dado sabedoria para absorver as críticas.” Em campo, o meio-campista foi às lágrimas ao marcar o primeiro gol, mas a comoção continuou no pós-jogo. “Também me emocionei no vestiário pelo que os meus companheiros me falaram”, revelou.

O volante ratificou o fato de ter deixado o gramado como o artilheiro do time. “Foi um momento ímpar na minha vida, fazendo dois gols e nas circunstâncias depois do que aconteceu no ano passado”, salientou. “Então, a felicidade é dupla pelos três pontos e por eu ter feito um bom jogo e tentado começar a apagar o que aconteceu”, prosseguiu.

Caíque revelou ter recebido o apoio especial da mãe. “Minha mãe fala para mim que depois da tempestade vem a calmaria”, disse. Após o momento de superação, o jogador afirmou se sentir outro. “Tive a prova viva de que tudo o que a gente passa é um aprendizado. Aprendi muito com a dor, mas hoje sou um cara feliz e renovado pelo que aconteceu”, festejou. O lance em que evitou um gol certo do adversário, quase em cima da linha do gol, também entrou no “pacote” de contentamento do atleta. “Aquele gol que tirei me deixou tão feliz quando me deixaram os gols que marquei”, comparou, encerrando a entrevista com a sensação de leveza. “Foram muitas toneladas tiradas das costas”, mensurou.

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