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Tiago Luís ainda não rendeu, mas é aposta do Papão para o acesso 

Em sua primeira passagem pela Curuzu, em 2016, indicado pelo técnico Gilmar Dal Pozzo, o meia Tiago Luís, 30 anos, deixou rastro dos mais positivos atuando pelo Paysandu. Fora o toque refinado imprimido ao meio de campo do time, o jogador, que atuou em 23

Imagem ilustrativa da notícia Tiago Luís ainda não rendeu, mas é aposta do Papão para o acesso  camera Tiago Luís afirma que o futebol tem fases e que, com muito trabalho, vai superar os obstáculos e voltar a encantar a Fiel | Jorge Luiz/PSC

Em sua primeira passagem pela Curuzu, em 2016, indicado pelo técnico Gilmar Dal Pozzo, o meia Tiago Luís, 30 anos, deixou rastro dos mais positivos atuando pelo Paysandu. Fora o toque refinado imprimido ao meio de campo do time, o jogador, que atuou em 23 partidas naquela temporada, ainda marcou seis gols na Série B do Brasileiro. Performance que fez com que a diretoria bicolor resolvesse, este ano, não poupar esforço para “repatriar” o atleta. Mas até aqui, faltando apenas cinco rodadas para o final da 1ª fase da Série C, o apoiador não conseguiu ser o mesmo de dois anos atrás.

Embora tenha participado de 10 jogos do Papão, sendo dois deles, contra o Internacional-RS, pela Copa do Brasil, e os demais pela Série C, o meia, pode-se dizer, foi apenas discreto em suas atuações, bem abaixo do futebol exibido antes de se transferir para o Goiás-GO, no começo de 2017. O retrospecto das participações do jogador nas partidas comprova a baixa eficiência. Em apenas dois dos 10 jogos (contra o Clube do Remo e o Ypiranga-RS, em Belém), Tiago Luís permaneceu em campo os 90 minutos. Nas demais entrou ou saiu da equipe no decorrer dos jogos.

Dos 900 minutos das 10 partidas, o meia participou de 632, sem fazer um só gol, uma das características do atleta que fez com que o torcedor bicolor depositasse suas fichas na volta do meia ao clube como uma espécie de redentor. Um “messias” que retornou ao povo bicolor em condições, pelo menos financeira, bem mais interessante pra ele que da vez anterior, quando era desconhecido da grande maioria dos simpatizantes do clube e, assim, com salário menor.

Para disputar a Série C pelo Papão, além de um bom salário, que retardou o acerto contratual entre as partes, Tiago Luís impôs outra condição, também atendida pela diretoria do Papão: contrato de longa duração. O vínculo do atleta com o clube só se encerrará no final de novembro de 2020. Não bastassem as atuações apenas discretas do meia, que tem, diga-se, qualidades técnicas comprovadas, ele ainda teve de conviver com uma lesão que o levou ao Departamento de Saúde do clube, onde ficou por alguns dias em tratamento.

A contusão, já superada, fez com que o meio-campista não pudesse ser relacionado para os jogos contra o Tombense-MG e Juventude-RS, confrontos nos quais o Papão obteve bons resultados, levando alguns críticos a questionar a importância do atleta para a equipe bicolor. Um sinal amarelo que provavelmente deve estar alertando o jogador.

E mais...

Uma questão de fase. É desta maneira que o meia Tiago Luís descreve seu momento no Paysandu. O jogador admite que ainda não conseguiu desenvolver o mesmo futebol que teve em sua primeira passagem pela Curuzu, quando além de jogar bem foi responsável por alguns dos gols do time na Série B do Brasileiro daquele ano. “Daqui a pouco volto a fazer gols e aí as coisas voltam à sua normalidade. Futebol é assim, futebol tem fases”, confia.

A contusão que sofreu na coxa direita e que o deixou de fora do time nos últimos dois jogos, atrapalhou ainda mais o meio-campista. “Infelizmente, o exame detectou uma lesão grau dois, uma lesão que não se consegue jogar, não se consegue colocar o futebol com alto rendimento em prática”, explica. Mas o problema já faz parte do passado, com o apoiador mirando, agora, o futuro. “Essas duas semanas foram boas e graças a Deus voltei e voltei bem. Espero agora ter novas oportunidades”, planeja Tiago Luís.

A batalha pela titularidade, agora que está voltando ao trabalho normal, segundo o jogador, tem sido intensa. “O professor Hélio (dos Anjos, técnico)é muito honesto quanto a isso. Quem estiver melhor joga”, argumenta. “E quem está no banco tem de trabalhar para quando for chamado dar o seu melhor”, diz.

O crédito com a torcida ainda está bom

Embora esteja em dívida com a Fiel, Tiago Luís (foto) continua tendo a confiança de grande parte dos torcedores do Paysandu, que ainda alimentam a esperança de voltar a ver o meia jogando o futebol vistoso que apresentou em 2016 pelo clube. Para esses torcedores, o atleta reúne todas as condições de se reabilitar, pois como disse um deles ao DIÁRIO: “Futebol é como andar de bicicleta, ninguém esquece.” A confiança da Fiel pode servir como fator de estímulo ao apoiador.

Tiago Luís ainda não rendeu, mas é aposta do Papão para o acesso 
📷 |Jorge Luiz/PSC

Na opinião de Evandro Augusto Ribeiro Filho 48 anos, autor da frase da abertura do texto, o fato de Tiago ter retornado ao Paysandu depois de uma fase ruim no São Bento-SP deve estar contribuindo para que o meia ainda não tenha explodido novamente. “Lá no clube paulista ele praticamente só treinava. O profissional tem sempre de estar praticando. É aquela história do músico, senão perde a embocadura”, diz o torcedor, sem se importar com os 10 jogos feitos pelo atleta desde que foi contratado.

Outro torcedor que também continua confiando no futebol do meia é João Santana Meireles Damasceno, 29 anos. “Tudo bem que ele ainda não é o mesmo de 2016, mas, se formos ver, o Tiago não fez nenhuma partida em que tenha ido tão mal”, afirma. “Pelo menos nos jogos que vi, ele jogou pro gasto, mas jogou”, ameniza o torcedor. Para a torcedora Cássia Monteiro Lima, assídua frequentadora dos estádios, o apoiador pode estar sentindo a falta de mais inteligência no meio de campo do time.

“Em 2016 ele jogava com o Augusto Recife, o Jhonnatan e outros bons jogadores ali no meio. E hoje? Não tem companheiros de qualidade. Infelizmente, essa é a verdade”, justifica a torcedora. Mas nem todo bicolor sai em favor do jogador, alguns, como é o caso do xará do atleta, Tiago Nunes, 19 anos, que encontra na mística a justificativa para a baixa produtividade de Tiago Luís. “Sempre que um jogador volta ao ex-clube nunca é o mesmo. Ainda mais quando saiu em alta, como é o caso do Tiago Luís. Pra mim esse vai ser o futebol dele até o final do contrato”, diz o torcedor, desafiando o craque e o tempo.

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