A Justiça de São Paulo ordenou que a Rede Globo abra imediatamente a "caixa preta" do BBB17 e entregue na íntegra os vídeos e áudios gravados no confessionário do reality nos dias 9 e 10 de abril de 2017. A decisão se deu após uma apelação de Marcos Harter, que moveu uma ação na justiça contra a emissora por danos morais e materiais por ter sido expulso do programa às vésperas da final e pede uma indenização de R$ 750 mil.
No processo, o médico provou com prints extraídos do Globoplay que Emilly Araújo foi chamada ao confessionário por três vezes no período indicado. O motivo de tantas conversas com participante seria a preocupação da emissora com o relacionamento amoroso entre ela e Harter, apontado pelos internautas como abusivo.
Mas a Globo entregou apenas dois vídeos à Justiça. Em um deles, a direção do reality conversa individualmente com Marcos e com Emilly. No segundo, a advogada da emissora e um médico interrogam a influenciadora sobre as supostas agressões físicas sofridas durante o namoro com o médico no confinamento. A gravação da terceira ida da campeã do BBB17 ao confessionário não foi apresentada em juízo.
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A juíza Ana Lúcia Xavier Goldman, da 28ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, protocolou sua decisão no último dia 20 de novembro, na qual ordena a emissora a apresentar todas as gravações registradas no confessionário na data em que Marcos Harter foi expulso do BBB17.
"Ciência à ré, que deverá esclarecer, objetivamente, se realmente a participante Emilly ingressou no 'confessionário' três vezes no dia 10/04/2017, caso em que deverá trazer as respectivas mídias de gravação, à luz dos princípios da boa-fé, lealdade processual e cooperação, não sendo crível que tenha arquivado apenas parte das conversas. Prazo: 15 dias", determinou a juíza.
Essa, já é a quarta vez que a emissora carioca é intimada a apresentar todo o material solicitado pela defesa de Harter. Em 5 de novembro, a Globo enviou à Justiça um documento em que afirma ter fornecido todo o conteúdo de seu acervo. Alegou também, que os fatos apontados por Marcos ocorreram há mais de três anos e as leis do Código Brasileiro de Telecomunicações não obriga nenhuma emissora a preservar o material bruto de seus conteúdos.
Até o momento a emissora não respondeu à Justiça a ordenação de apresentar o material. A Globo se pronunciou dizendo que não vai comentar processos em andamento.
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