A cantora Fafá de Belém leva o seu público para um passeio musical e visual por Salinas, um dos lugares mais marcantes para a sua vida e carreira, começando pela live “O Amor, o Sorriso e a Flor”, domingo, 29, às 17h30, com transmissão pelo YouTube. “Eu tenho revisitado tudo, desde que eu vim aqui, depois do Círio, quase 20 anos sem vir à Salinas. E redescobri a Vila de Salinas, como se eu tivesse fechado uma porta e aberto de novo. O Atalaia está muito diferente, mas Salinas continua a minha Salinas, da minha memória, com a padaria, o farol, a pracinha… Foi muito encantador!”, contaa artista, por telefone.
O repertório ainda está se formando, mas por um bom motivo. “As canções vão se estabelecendo. Eu comecei a gravar com Nego Nelson, que faz parte dessa história, dessa memória. E essa live, eu brinco que deve ter bem umas 150 canções (risos). Vai ser a memória… Bossa Nova, MPB, as canções que têm cheiro de Salinas, de infância e adolescência”, afirma. Entre as faixas que encontraram seu lugar nessa narrativa cheia de emoções está “Eu e a Brisa”, “Vagamente”, “Tem Mais Samba”, “Insensatez”, “Canto Triste”, “Pra Dizer Adeus” e “Razão de Viver”, entre outras cançõesde Maysa e da Tropicália.
- A Fazenda: Raissa é eliminada e Record é acusada de manipulação
- Oscar Magrini diz que Globo tinha 'quartinho do pó e do c*'
A transmissão será feita diretamente do Hotel Solar, em Salinas, com cenário que inclui um deck sobre as águas, no cair da noite. O projeto pensado pela artista contaria inicialmente com um grupo de convidados, mas, anunciada a segunda onda da Covid-19, o convite foi transferido “para março ou abril, quando tivermos a vacina, enfim…”, diz ela, sem deixar de considerar que a live continua tendo a beleza que era pretendida. “Os convidados serão o mar, o amor, o sorriso, a flor, os músicos, alguns poucos amigos e essa hospitalidade maravilhosa do Hotel Solar. Antes de tudo, essa live é um convite para que o mundo conheça esse lugar mágicochamado Salinópolis”.
Suas melhores lembranças de Salinas, diz ela, são as férias em família. “E as serestas que a gente fazia e que eu estava sempre querendo participar, até que um dia, com 10 anos, eu cantei um pouco mais alto e passei a ser a cantora das serenatas”, relembra.
Pensar nesse lugar, um paraíso na região do Salgado paraense, ainda é para ela uma Salinas da infância, da liberdade, da música, e acrescenta, trazendo lá do fundo do baú: “das mesas imensas na casa do tio Pedro, que sempre se renovavam; da mamãe e da Mariazinha e Maria Augusta atrás de turu; e eu indo com elas, bem pequena, atrás das rodas de carimbóe do tambor”, rememora.
A razão para mergulhar em um projeto tão íntimo é simples: “Porque é bom contar a nossa vida”. Fafá de Belém destaca ainda como tudo o que foi vivido ali moldou seu futuro como uma artista que é referência para a música paraense. “Eu nunca quis ser cantora, mas a música é a minha grande amiga, da vida inteira. A música me ensinou a falar, me ensinou a chorar, me ensinou a dizer de emoções, mesmo quando eu nem sabia que emoções eram essas. Então, quando eu vim aqui, senti necessidade de falar disso. O que me fez cantar foi toda uma situação e uma cidade quese chamava Salinópolis”.
ACOMPANHE
Live “O Amor, o Sorriso e a Flor”, de Fafá de Belém
Quando: Domingo, 29, às 17h30.
Onde assistir: Youtube/ Fafáde BelémOficial
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar