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Artistas usam música para levar orientações de prevenção ao coronavírus

Inspirados pela situação do coronavírus, que atingiu o mundo todo, artistas paraenses também embarcaram na ideia de lançar projetos musicais tendo como tema a pandemia. Assim surgiram canções como “Não Dê Carona pro Corona”, dos atores-palhaços Marton Mau

Imagem ilustrativa da notícia Artistas usam música para levar orientações de prevenção ao coronavírus camera O ator-palhaço Marton Maués, dos Palhaços Trovadores, fez paródias com músicas de Roberto Carlos e Tribalistas. Acostumado a compor jingles, o músico Almirzinho Gabriel também deu seu recado em forma de samba. | Divulgação

Inspirados pela situação do coronavírus, que atingiu o mundo todo, artistas paraenses também embarcaram na ideia de lançar projetos musicais tendo como tema a pandemia. Assim surgiram canções como “Não Dê Carona pro Corona”, dos atores-palhaços Marton Maués e Mário Zumba, e “Fica em Casa, Deixa o Vírus Passar”, de Almirzinho Gabriel, que têm ajudado a conscientizar pessoas sobre a importância da prevenção ao vírus.

“Não Dê Carona pro Corona” foi inspirada em uma música de Roberto Carlos e por enquanto já conta com mais de 2,4 mil visualizações. “Todo meu trabalho com palhaços envolve esse mundo da música. A gente, recluso, vai brincando de fazer música. Então assim tive a ideia de fazer essa, inspirada em uma música do Roberto que eu gosto muito. A letra agora diz assim: ‘Olhe aqui, preste atenção/ Lave bem sua mão/ Muita água e muito sabão/ Álcool gel conforme a ocasião/ Não dê mole pro corona/Não dê não/ Eu já lavei, desinfetei/Do corona me livrei/Não vou dar mole pra vilão/ E até ele acabar/ Amigos vou ficar/ Em total reclusão’”, cita Marton Maués.

Ele e Mário Zumba, que fazem parte do grupo Palhaços Trovadores, ainda fizeram mais: criaram “Cada um na Sua”, uma versão da música “Velha Infância”, dos Tribalistas. Mesmo em tom mais leve, a ideia, segundo Marton, é lembrar as pessoas de cumprirem as recomendações das autoridades de saúde e, ainda assim, se divertirem. “Você fica aí/ E eu fico aqui/ E a gente não se beija/ Eu penso em você/ Você pensa em mim/ E a a gente não fraqueja/ Eu gosto de você/ E sei que você gosta de mim/ Mas não vamos sair pra rua/ Melhor ficar cada um na sua”, diz parte da letra.

“A gente acha que de alguma forma pode alegrar as pessoas e, ao mesmo tempo, orientá-las de uma maneira leve, além de ser um passatempo nosso”, diz Marton, que está em quarentena voluntária em casa, com a família.

E os palhaços prometem novos lançamentos por aí, basta segui-los em suas redes sociais para não perder as próximas aventuras em forma de música. “Não tenho nada muito fixo, algo programado para postar. A ideia é propor uma passatempo mesmo, uma alegria, entretenimento. São músicas que eu geralmente tiro no ukulele, sem pretensão nenhuma. Conto muito com a parceria do Mário Zumba, que faz a maior parte das letras”, destaca Marton, cujo grupo já cancelou duas apresentações teatrais por conta da pandemia do coronavírus.

PALHAÇOS REUNIDOS

O projeto com as paródias também reunirá os Palhaços Trovadores, antecipa Marton. “A gente vai lançar com o grupo uma mensagem de alerta contra o coronavírus. Dessa forma, cada palhaço irá gravar um vídeo sobre alguma coisa que está fazendo em casa. A gente vai parar e olhar para as pessoas, dizendo: ‘se puder, fique em casa’”, antecipa Marton.

“É uma maneira de contribuir, de ajudar, uma forma não tão pesada de informar sobre o vírus, algo que possa amenizar um pouco a situação, porque é um momento triste, muitas pessoas vão adoecer, outras talvez morrer. É difícil ficar em casa, é muito pesada essa restrição. Tem gente que não tem como tomar remédio, outras que moram nas ruas. Então, a gente não deixa de ser privilegiado”, considera o ator.

Outro que tem usado sua arte para chamar atenção das pessoas é o cantor e compositor Almirzinho Gabriel. O autor de “Nazaré (Zouk da Naza)” também entrou na onda de lançamentos na internet e foi convidado pela secretária de Estado de Cultura, Ursula Vidal, a fazer uma gravação para que as pessoas ficassem em casa em função do coronavírus. O resultado deu em música.

“Em vez de falar, eu penso que tem mais potência uma música. E eu faço muitos jingles, então, quando ela me falou o assunto, de imediato pintou na minha cabeça essa ideia e gravei. Depois só mudei a letra um pouco e pronto”, diz o artista, sobre “Fica em Casa, Deixa o Vírus Passar”, sua nova composição.

A música enquanto canal de comunicação tem uma característica peculiar, acredita Almirzinho. “Acho que a música comunica mais, porque sermão é o que a TV faz direto, ensinando todo mundo como se proteger do vírus. Outro ponto importante é que é um samba, um refrão que diverte, transforma uma situação chata em algo mais leve. O legal de tudo isso é que um bocado de gente me mandou mensagem dizendo que estava trabalhando na área da saúde e a música deu certo alívio a eles”, acrescenta.

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