A Ilha do Combu e o Bosque Rodrigues Alves foram os cenários escolhidos pela cantora italiana Aramà para o seu novo clipe, da música “Sambar in Love”, parceria com o músico Rafael Mike, produzida pelo produtor e DJ Boss In Drama, uma canção cantada em italiano, português e espanhol, que faz parte do novo álbum da cantora.
O novo trabalho, que está disponível no canal da artista no YouTube, mistura natureza e dança, e foi construído a partir do cuidado da cantora com o meio ambiente e sua relação com o balé. A experiência foi especial para ela.
“Nessa pandemia, a Terra precisa da nossa ajuda. Então, a gente está num momento bem crítico e eu estou lançando esse clipe num momento ‘justo’ - olha só o que o universo está trazendo. Tenho um grande respeito pela natureza e escolhi Belém do Pará por ter conhecido a cidade, ter amado a ‘vibe’ e tudo, tanto que coloquei o carimbó dentro do pop”, adianta Aramà.
“O pessoal vai ver que tem um grupo de carimbó que dança uma música pop. Vou ter o Labô, que é um artista daí, ele faz capas de revista de moda com vestidos todos feitos de folhas e flores. Então, a gente irá apresentar a onça, que é um animal em extinção, o guará, pássaros que estão em extinção, para realmente passar esse cuidado que a gente tem que ter com natureza. Isso é muito importante e a gente, nesse momento histórico, precisa se ligar. Por causa desse coronavírus, a Terra está precisando da nossa ajuda, então acho muito importante esse tema”, diz a cantora.
Dança de carimbó e acrobatas pendurados numa samaúma em Belém podem ser vistos no novo trabalho de Aramà. “A expectativa foi criar e escolher uma locação incrível. O clipe vai ser algo espetacular, tem essa estrutura no Bosque criada pelos europeus, essa mescla das culturas europeia e brasileira, que é um pouco do meu trabalho”, descreve.
O clipe foi realizado pela By Filmes, com direção de Léo Siqueira, direção de fotografia de Artur Vilela Medina e roteiro da própria cantora. Ela quis mostrar um ambiente típico de Belém, por isso fez parcerias locais, com quatro dançarinos independentes que fazem shows pela Europa, e com o Grupo Vida de Circo, com duas acrobatas.
“Cria esse link de respeito à natureza, com o universo da dança que está dentro do meu trabalho, e com Belém, porque foi aqui meu primeiro show grande, no teatro do Sesc. Através do Arthur Espíndola, essa conexão com Belém foi muito forte. A primeira vez que vi o carimbó ao vivo, eu chorei. Essa minha conexão com Amazônia é também por causa do meu nome: Aramà é uma abelha da floresta amazônica, bem pequenininha, que faz muitas células de mel por dia. Quando eu era pequena, sabia todos os nomes de flores possíveis e imagináveis, sempre desenhava aquelas bem diferentes. Esse contato com a natureza é uma coisa bem forte, ancestral dentro de mim”, diz a cantora, que se declara apaixonada pela cidade, pela música paraense e já adianta que sua próxima parceria será com Felipe Cordeiro e a cantora Luê. Vamos aguardar.
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