Aos 75 anos, a atriz Zezé Motta que está no elenco da série "3%" da Netflix e na nova novela "Ouro Verde" da Band, revelou em entrevista que sofreu muito com o assédio nos anos 1970, quando viveu a protagonista do filme "Xica da Silva", em 1976.
Na época, a carreira da atriz foi projetada internacionalmente. "A popularidade da personagem fez com que homens, por um tempo, não se relacionassem com a Zezé e, sim, com a Xica, que ficou grudada no imaginário masculino", disse a atriz, em entrevista à revista Ella, do jornal O Globo.
Depois de uma transa, ela chegou a ouvir diretamente de um homem que o "filme havia se tornado realidade". Motta procurou a terapia para melhorar a sua autoestima e lidar com as consequências que a personagem criou na sua vida.
"Fui quase sequestrada por um taxista, que tentou acariciar as minha coxas", lembra a atriz que pulou do carro e fugiu correndo.
A atriz celebra seus novos trabalhos, como a narração da série "Serengueti", que tem a voz original da atriz mexicana Lupita Nyong'o. "Ainda estou viajando pelo Brasil fazendo shows e estou lançando um canal no YouTube. Vou combater o racismo, o feminicídio, a destruição da natureza, denunciar o preconceito contra LGBT's, quilombolas e ciganos", afirmou.
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