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SÉRIE C

Gerson Nogueira analisa a atuação da dupla RexPa no fim de semana

Gerson Nogueira faz uma análise da derrocada de Remo e Paysandu na rodada deste fim de semana da Série C do Brasileirão

Imagem ilustrativa da notícia Gerson Nogueira analisa a atuação da dupla RexPa no fim de semana camera Times não tiveram bons resultados no sábado e no domingo | Divulgação/ Ascom PSC

Papão empata e se complica

O jogo era decisivo e exigia uma atuação decidida. O PSC, porém, ficou nos passes improdutivos e na própria incapacidade de superar a bem organizada marcação do Vila Nova. O equilíbrio prevaleceu na maior parte do tempo, o que era do agrado do visitante, mas terrível para o anfitrião. No fim das contas, o placar das finalizações registrou 9 a 8 para os goianos. E é bom registrar que as chances mais agudas couberam ao Vila.

Na primeira etapa, o PSC começou apertando a marcação no meio e avançando pelos lados, com Tony e Uilliam na direita e Collaço e Vinícius Leite. Logo aos 5 minutos surgiu a melhor chance. Vinícius cabeceou e obrigou o goleiro Fabrício a uma defesa arrojada.

Depois disso, o Vila se assentou em campo e passou a tocar a bola e explorar a qualidade do meio-campo, liderado por Biancucchi e os deslocamentos de Henan. Apesar de não brilhar ofensivamente, o meia argentino arrumou a meiúca e cuidou de acionar os laterais.

Já a meia cancha não produzia nada, com Juninho muito preso a passes curtos e escolhas erradas. A segunda grande chegada do PSC foi aos 31’, com Bruno Collaço passando para Vinícius, mas o goleiro tocou na bola e evitou que Wellington Reis, na sobra, aproveitasse.

Sem clareza de propósitos, os jogadores não sabiam bem o que fazer. Quando tinham a bola retardavam arrancadas, temendo cometer erros. A bola queimava nos pés até de jogadores fundamentais, como Nicolas e Vinícius, estiveram aquém de suas jornadas anteriores.

Veio o 2º tempo e o técnico Matheus Costa não fez mudanças que podiam obrigar o Vila a sair da zona de conforto. A produção ofensiva continuou murcha, com Nicolas muito bem vigiado por Rafael Donato.

Aos poucos, a superioridade do Vila Nova no aspecto de organização começou a se manifestar. Aos 8 minutos, Talles disparou da entrada da área para boa defesa de Paulo Ricardo. O técnico Bolívar tirou Biancucchi e lançou Alan Mineiro, que se posicionou na intermediária do PSC e ajudou a criar pelo menos duas grandes situações para o centroavante Henan.

Nas duas chegadas mais perigosas, Henan recebeu livre, dominou e chutou no pé da trave esquerda de Paulo Ricardo, aos 26’. A movimentação ofensiva continuou eficiente e o camisa 9 voltou a aparecer desmarcado, aos 27’: pegou de virada, para defesa de puro reflexo do goleiro bicolor.

Além de se movimentar com mais acerto e objetividade, o Vila Nova se mantinha sempre no campo do PSC, explorando erros e hesitações de volantes e zagueiros. Pode-se dizer que a etapa final foi controlada pelos goianos, que demonstraram ainda melhor condicionamento físico.

Como as articulações não funcionaram e a velha jogada aérea não se consumou, o PSC ficou dependendo de seus destaques individuais, Nicolas e Vinícius, que praticamente sumiram da partida no 2º tempo.

Alex Maranhão e Elielton entraram, mas os esparsos ataques só geravam saídas de bola pelo fundo ou trombadas com a firme zaga do Vila, que em nenhum momento correu riscos nos 45 minutos finais.

O resultado foi terrível para o PSC. Com 12 pontos, foi ultrapassado por Treze e Jacuipense, caindo para a sétima posição. Mais do que mirar no G4, a preocupação de momento passa a ser evitar a queda.

Lento e errático, Leão cai em Fortaleza

Com atuação abaixo das expectativas, o Remo perdeu a primeira partida sob o comando de Paulo Bonamigo. O 1º tempo foi disputado em ritmo acelerado por parte do Ferroviário e com muita lentidão pelos remistas. Os lances de perigo do mandante nasciam dos muitos passes errados na intermediária do Leão. Na etapa final, o time avançou as linhas, mas sofreu o gol logo aos 4 minutos após cobrança de escanteio.

A partida teve dois tempos bem distintos. Na fase inicial, o Ferroviário prevaleceu, acelerando e pressionando a defensiva azulina. Levou perigo em lances com Gabriel Cassimiro e Siloé, a partir de bolas ganhas em erros de passe de Gelson, Carlos Alberto e Ricardo Cruz, principalmente.

O Ferroviário não tinha articulação criativa para ameaçar, mas o Leão também não mostrava nenhuma inspiração. Os melhores momentos nasceram em contra-ataques. No primeiro, Wallace tocou de cabeça para Eduardo Ramos, que disparou em direção ao gol e finalizou com perigo. Logo em seguida, Hélio foi à linha de fundo e cruzou para Ramos, que bateu rasteiro para boa defesa de Genivaldo.

Impressionava a parcimônia com que o Remo trabalhava a bola. Eram toques repetitivos para os lados e para trás, anulando qualquer tentativa de impor presença no campo inimigo. Eduardo Ramos e Carlos Alberto não conseguiram organizar o jogo, falhando até em simples domínio de bola, o que revelou a dificuldade de achar o tempo certo da bola no gramado da Arena Castelão, mais baixo e rápido que o do Mangueirão.

Em meio às jogadas sem consequência, o destaque negativo foi Gelson, que errou a maioria dos passe e lançamento, desequilibrando um setor que sempre funcionou bem com Charles e Lucas Siqueira. Sem encontrar o espaço adequado para atuar, o volante foi peça nula, mas curiosamente foi mantido em campo até os 40 minutos do 2º tempo.

Na segunda metade do confronto, o Remo apresentou-se mais adiantado e tentando pressionar a saída de bola do Ferroviário. Com Tcharlles substituindo a Carlos Alberto, o time ficou mais agressivo e aos 3 minutos quase abriu o placar. Tcharlles pegou um rebote da defesa e bateu rasteiro. A bola beijou o poste esquerdo de Genivaldo e saiu pelo fundo.

Um minuto depois, veio o gol do Ferroviário. Escanteio da esquerda foi desviado por Olávio entre os zagueiros remistas e complementado junto ao poste esquerdo por Wesley. A bola ainda tocou na trave antes de entrar. A falha coletiva custou caro ao Leão. Atordoada, a zaga vacilou de novo aos 12’ em cruzamento do bom Siloé que William Lira quase encaçapou.

Bonamigo aumentou o grau de ofensividade trocando Wallace por Eron. Mesmo exposto atrás, o time iniciou uma meia pressão. Aos 9’, Eduardo Ramos mandou no travessão, mas o lance foi invalidado. Aos 20’, Tcharlles bateu forte, o goleiro dá rebote e Eron quase empatou.

Quando saía em contragolpe, o Ferrão sempre ameaçava. Aos 27’, Wesley invadiu a área pelo lado esquerdo e cruzou rasteiro. Rafael Jansen salvou em cima da linha. Quase ao final, outra boa jogada de Tcharlles rendeu situação perigosa, com João Diogo finalizando para defesa de Genivaldo.

A disposição demonstrada pelo Remo no 2º tempo faltou ao time no começo da partida. O desligamento inicial, com direito a muitas falhas de marcação e passe, responde em grande parte pela derrota.

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