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GERSON NOGUEIRA

Gerson Nogueira comenta vitória bicolor e empate remista

Papão vence e espanta criseO jogo se apresentava mais favorável ao Ferroviário, que tomava a iniciativa em busca do gol. Mas, aos 22 minutos, o PSC conseguiu executar um ataque perfeito. Juninho percebeu a entrada de Vinícius Leite na área e lançou. O ata

Imagem ilustrativa da notícia Gerson Nogueira comenta vitória bicolor e empate remista camera Papão venceu de 2 a 0 o Ferroviário | Jorge Luís Totti/Paysandu

Papão vence e espanta crise

O jogo se apresentava mais favorável ao Ferroviário, que tomava a iniciativa em busca do gol. Mas, aos 22 minutos, o PSC conseguiu executar um ataque perfeito. Juninho percebeu a entrada de Vinícius Leite na área e lançou. O atacante cortou para o meio e mandou um tiro cruzado no ângulo da trave de Nicolas, abrindo o placar no Castelão.

Na verdade, o Papão estava bem organizado, mas sempre pecava no momento de finalizar. Vinícius Leite levava ampla vantagem sobre seus marcadores e Nicolas encontrava liberdade para manobrar.

Em desvantagem, o Ferroviário seguinte atacando. Aos 30’, Wellington Rato desperdiçou chance clara, após boa jogada de Magno pelo corredor esquerdo. No minuto seguinte, Rato e Siloé tiveram novas oportunidades, mas Gabriel Leite e Micael salvaram em cima da linha.

Para suportar a pressão do Ferroviário, o PSC adotou postura mais cautelosa, evitando maiores riscos, mas uma inspirada jogada de Uilliam Barros criaria nova grande chance na área cearense. Depois de dar uma caneta em Magno, Uilliam tocou para Nicolas bater para as redes, ampliando o placar, aos 34’.

Aos 39’, Nicolas quase ampliou ao perceber o xará adiantado. Mandou um chute da intermediária, mas a bola saiu pela linha de fundo. Outro grande ataque viria aos 44’, quando Juninho avançou até a área do Ferroviário e chutou cruzado para boa defesa de Nicolas.

No 2º tempo, o técnico Marcelo Villar trocou Siloé e Caíque por André Mensalão e Wesley, a fim de tornar o Ferroviário mais ofensivo. A dupla mudança não trouxe o resultado esperado porque o PSC marcava bem e não permitia que o adversário explorasse os lados do campo.

Mensalão quase marcou um gol olímpico aos 11 minutos, mas Gabriel Leite estava atento e desviou a bola. Aos 13’, tentou em dois tempos, parando no goleiro do Papão. O Ferroviário insistia, mas pecava na precipitação dos lances, demonstrando insegurança.

Até Wellington Rato, seu principal jogador, não repetia atuações recentes, perdendo-se em jogadas pelo meio e errando muito nas tentativas para chegar ao ataque. Leandro Niehues substituiu Juninho por Elielton, para abrir uma alternativa para contra-ataques.

A intranquilidade do Ferroviário se confirmou quando Rato acertou violentamente o lateral Diego Matos. Como já tinha o amarelo, foi expulso. Se a situação já era crítica para os donos da casa, ficou desesperadora sem o meia, maior referência da equipe na criação de jogadas.

Os minutos finais exibiram um PSC confiante e tranquilo, controlando o tecnicamente jogo e saindo sempre com boas opções para encaixar o contragolpe. Apesar da chance de buscar o terceiro gol, o Papão se concentrou em administrar a passagem do tempo, sem maiores transtornos.

Grande vitória, que recoloca o time no G4 e contribui para sufocar a crise que abalou a Curuzu após a saídade Hélio dos Anjos.

Sem inspiração, Leão amarga novo empate em casa

O Remo fracassou logo no primeiro jogo da sequência de quatro partidas em casa, chance rara de buscar estabilização e acumular pontos. Contra o Botafogo-PB, ontem à noite, repetiu a baixa produção mostrada no empate em casa com o Vila Nova-GO, que também ficou no 0 a 0. O resultado só não foi pior porque os outros times também tropeçaram na rodada.

Pressionado pelas críticas ao esquema com quatro homens de marcação no meio, o técnico Mazola Junior mudou o esquema para tentar quebrar a série de quatro jogos sem vitória. Ao invés do 4-4-1-1, botou em campo um 4-3-3, com dois volantes (Lucas e Charles), um meia (Carlos Alberto) e três atacantes – Ermel, Tcharlles e Hélio.

A intenção foi boa, mas não funcionou. E a explicação está na falta de familiaridade com um sistema de jogo agressivo e pela inaptidão de Carlos Alberto à função de articulador. O que se viu foi um time com extrema dificuldade para atacar e se impor perante um oponente apenas esforçado.

Nos primeiros 45 minutos, a equipe sentiu falta da transição qualificada. Os atacantes ficavam isolados e os laterais pouco avançavam. Quando subiu ao ataque, aos 11 minutos, Marlon cruzou para Ermel cabecear com perigo. O goleiro Samuel fez defesa arrojada para evitar o gol.

O Botafogo não arriscava, mas o espaço concedido pelo Remo atraiu naturalmente o visitante para o ataque. Passou a investir pela esquerda, com Cristiano e Ramon jogando em cima de Rafael Jansen.

Aos 19’, Cristiano entrou na área e bateu rasteiro. A bola raspou na trave. O lance seria invalidado, por impedimento, mas evidenciou o perigo que a defesa corria por ficar sempre exposta às investidas do adversário. Juninho, Higor e Rodrigo tinham espaço e trocavam passes com facilidade.

O segundo bom momento do Remo no jogo veio aos 27’. Marlon recebeu na intermediária e disparou uma bomba, que passou perto. No minuto final, em novo cruzamento, Alemão cabeceou nas mãos do goleiro.

Eduardo Ramos substituiu Carlos Alberto no 2º tempo, mas o time só foi mais agressivo quando apelou para o “abafa”. Os erros de passe comprometiam as manobras. Com Wallace e Dioguinho substituindo a Ermel e Hélio, o lado direito ficou mais ativo, gerando boas situações.

Mas, apesar dos esforços de Eduardo Ramos, O Remo só foi exibir pegada ofensiva depois que o zagueiro Donato foi expulso, após distribuir pancada o jogo inteiro. Eduardo Ramos, Wallace e Tcharlles criaram boas jogadas de aproximação, mas o time não acertava o pé.

Em escanteio, aos 35’, Fredson quase encaixou a bola no canto esquerdo. Aos 40’, veio a melhor chance: Marlon cruzou e Eduardo testou no canto. O goleiro Samuel espalmou e a bola ainda tocou no poste.

O jogo aprofundou as dúvidas sobre a capacidade ofensiva do Remo. As cinco partidas sem vitória expressam bem essa deficiência.

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