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HOMENAGEM

Edyr Proença, mestre de gerações, completaria 100 nesta terça

O centenário de Edyr Proença, mestre de geraçõesUm homem de múltiplos talentos. Edyr de Paiva Proença faria 100 anos hoje, se vivo fosse. Foi letrista, advogado, bancário, jornalista, cronista, escritor, radialista e atleta de basquete. Não seria exagero

Imagem ilustrativa da notícia Edyr Proença, mestre de gerações, completaria 100 nesta terça camera Luiz Braga

O centenário de Edyr Proença, mestre de gerações

Um homem de múltiplos talentos. Edyr de Paiva Proença faria 100 anos hoje, se vivo fosse. Foi letrista, advogado, bancário, jornalista, cronista, escritor, radialista e atleta de basquete. Não seria exagero atribuir a ele outras virtudes admiráveis. Pai extremado, chefe zeloso. Era filho de Edgar Proença, pioneiro da radiocomunicação e fundador da Rádio Clube do Pará, PRC-5, quarta emissora criada no Brasil.

A responsabilidade de ser filho do lendário Edgar talvez tenha motivado Edyr a caprichar ainda mais, tornando-se figura única. Simples, afetuoso e bom. Um grande homem bom, como Lúcio Flávio Pinto certa vez o descreveu. Foi marcante no rádio paraense.

Ouvia Edyr e sua voz caprichada e melodiosa ainda garoto lá em Baião. Ficava a esperar sua participação abalizada nas jornadas esportivas e no imperdível Cartaz Esportivo. Captei dele muito da noção sobre a importância do respeito e da civilidade.

Em papo sobre ele no grupo de zap da equipe da Clube, ontem, vários companheiros falaram sobre a fundamental presença de Edyr em suas vidas e no desenvolvimento de suas carreiras.

Edyr Proença, mestre de gerações, completaria 100 nesta terça
📷 |Reprodução

“Mestre Edyr foi, é é será sempre um grande exemplo. Eu também apenas procurando ser a continuação de seu profissionalismo. Nasci em outro prefixo, cheguei a ser seu concorrente, mas sempre o tive como ícone”, afirmou Carlos Castilho, outro mestre estimado de todos nós, corroborando palavras de Valdo Souza e Guilherme Guerreiro.

Nada que se possa dizer agora vai retratar com clareza absoluta a real importância de Edyr Proença para o radioesportivo paraense e para o futebol de maneira geral.

Curiosamente, nas duas vezes que tive a honra de falar com ele foi por motivos diversos da lida esportiva. Foi meu entrevistado acerca de um grupo de letristas e compositores que liderava, dando vazão a uma de suas grandes paixões – a música de qualidade.

Por falar nisso, pertence a Edyr um naipe de grandes composições em homenagem a Belém e ao romantismo de sua gente. Cabe lembrar que ele nos legou ainda filhos brilhantes em suas áreas – Janjo, Edyr Augusto, Edgar Augusto e Ana Carolina. Edyr foi “o” cara.

Estaduais sob ataque

Acompanhei a videoconferência do secretário-geral da CBF, Walter Feldman, a um programa nacional de TV, domingo, no qual ele revelou a pressão de algumas federações pelo cancelamento imediato dos campeonatos estaduais, tendo como justificativa a pandemia de covid-19. A confederação, porém, não está alimentando esse tipo de pleito. Entende que as competições devem ser finalizadas em campo após o fim da quarentena.

Feldman aponta uma razão de ordem prática para que seja seguida a agenda programada há um mês em relação aos certames estaduais. O fim dos campeonatos atrapalharia os critérios de classificação para o Campeonato Brasileiro da Série D.

É claro que a CBF, caso quisesse, poderia determinar critérios excepcionais, em face da pandemia, para definir representantes para a competição nacional. A questão é que há uma preocupação clara em não esvaziar os estaduais, cuja sobrevivência tem sido ameaçada nos últimos anos, antes mesmo da eclosão da covid-19.

O dirigente deixou uma porta aberta para deliberações nos Estados, entendendo que cada caso é um caso. Reafirmou ainda que a CBF irá procurar ajudar os clubes, só não disse como, na retomada do futebol. Referia-se às dificuldades financeiras que as agremiações terão que enfrentar quando passar a fase mais perigosa da pandemia.

A ausência de público pagante nos estádios será o maior problema na contabilidade dos clubes, principalmente aqueles tradicionalmente sustentados pela paixão e a força de grandes torcidas, como a dupla Re-Pa. Para que ninguém sofra demasiadamente, será obrigatória a contribuição da CBF, entidade cujas receitas só engordam a cada ano.

É chegada a hora, mais do que nunca, de dividir o pão.

A dura realidade atenuada por um gesto de generosidade

“Venho através dessa postagem agradecer a esse exemplo de ser humano, Vinícius. Na manhã desse domingo (17/05), recebi uma ligação do mesmo perguntando onde eu morava e, em alguns minutos, ele chegou na porta de casa com a sua família para doar uma cesta básica com tudo dentro. Muito obrigado por essa atitude extraordinária, que abençoe sua vida e sua família sempre. Exemplo de amor ao próximo, não é por acaso que você é o melhor goleiro do Estado”.

A mensagem postada ontem pelo lateral-direito Daelson (Independente), em uma rede social, mostra a realidade difícil do futebol profissional. Ao mesmo tempo, o agradecimento faz justiça ao lado solidário de alguns poucos, como o goleiro Vinícius, elogiado por companheiros de clube e até de outras camisas como um exemplo de cidadão. A generosidade é um artigo valioso e extremamente necessário no mundo de hoje.

Preconceito não diminui o número de ‘mistos’ no país

O Ibope Repucom está publicando um interessante mapeamento a respeito dos chamados torcedores “mistos”, tão execrados pelos puristas. Para atestar a força do segmento, eles somam 41,4 milhões de pessoas, ou 37% dos 110,4 milhões de brasileiros que gostam de futebol. Os dados são da pesquisa DNA Torcedor 2017, que ouviu 6 mil torcedores ao vivo e outros 2 mil torcedores on-line em todo o país.

A proporção mais expressiva de mistos é de homens, com 54% de participação. Dos 27,8 milhões de torcedores do Nordeste, 13,2 milhões (ou 48%) afirmam torcer para mais de uma equipe, o que põe a região na liderança na proporção de mistos. O Norte tem 37% de mistos.

Na análise do Ibope, ser fã de duas ou mais equipes amplia o potencial de audiência, engajamento e conversão de vendas de produtos e serviços de patrocinadores. Afinal, os torcedores mistos também são fãs. Isso duplica a clientela que consome futebol. Não deixa de ser bom para manter a máquina funcionando.

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