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COLUNA FUTEBOL

Atacar é sempre um bom negócio analisa Gerson Nogueira

O Campeonato Paraense entra na fase mais aguda, com definição de posições para classificação às semifinais. Com isso, vai ficando mais atraente aos olhos do torcedor, em função da ousadia que os times passam a adotar porque não interessa mais a ninguém

Imagem ilustrativa da notícia Atacar é sempre um bom negócio analisa Gerson Nogueira camera Os nomes dos maiores times do Pará no clássico do último domingo | Reprodução

O Campeonato Paraense entra na fase mais aguda, com definição de posições para classificação às semifinais. Com isso, vai ficando mais atraente aos olhos do torcedor, em função da ousadia que os times passam a adotar porque não interessa mais a ninguém ficar preso a cautelas. Vencer é o que importa, empatar é péssimo negócio

Aliá, a baixa quantidade de empates é um sintoma da agressividade dos ataques. Curiosamente, o Remo é o segundo colocado na pontuação geral, mas tem baixa produção ofensiva, com 9 gols. Segue bem posicionado porque ganhou cinco vezes e empatou apenas uma, mas fica atrás do PSC, que tem o segundo melhor ataque, com 16 gols.

A sétima rodada teve 18 gols marcados, média de 3,6 por partida. Só perde para a primeira rodada, que teve 19 gols. No total, o campeonato registra 98 gols, média de 2,8. São números expressivos, que inserem o Parazão 2020 entre os mais movimentados e ofensivos da década. E esses números podem subir ainda mais.

Um bom comparativo está na tábua de artilheiros. Enquanto no ano passado, o lateral Michel (do Paragominas) foi o principal anotador, com apenas 5 gols, nesta edição a artilharia está com o atacante Pecel (Castanhal), com 8 gols.

Talvez o aspecto mais especial do Parazão 2020 é a postura assumidamente destemida de algumas equipes interioranas, que noutras temporadas se agarravam a esquemas conservadores. Castanhal e Paragominas, posicionados no G4 e com um balaio de gols na competição, são a confirmação de que atacar é bom negócio.

O Japiim, comandado por Artur Oliveira, é o time que mais fez gols até agora – 17. O Jacaré, de Robson Melo (Rogerinho ficou até a sexta rodada), fez 14. São times que correm riscos naturais pela maneira desassombrada com que se entregam aos jogos.

O Paragominas, por exemplo, aplicou goleadas sobre Carajás (5 a 0) e Independente (4 a 0), mas levou de 5 a 0 do PSC. O Castanhal venceu três jogos com contagem de três gols.

As três próximas rodadas prometem ainda mais arrojo e apetite, pois alcançar o G4 ainda é sonho possível para Independente (9 pontos) e Águia (8). Ao mesmo tempo, os quatro primeiros terão que se lançar em busca de vitórias que permitam consolidar posições.

Os quatro da parte inferior da tabela – Tapajós, Itupiranga, Bragantino e Carajás – encaram uma missão quase suicida para escapar ao rebaixamento. Serão jogos interessantes, travados por time abertos e dispostos a vencer a qualquer custo. Com isso, ganha o torcedor, que já vivia enfastiado de tantos confrontos travados e insossos.

Djalma, o polivalente que resolve problemas

Depois do jogo de domingo, o técnico Mazola Junior destacou o comportamento tático do Remo e elogiou as atuações de Eduardo Ramos e Laílson. É claro que outros jogadores também tiveram desempenho satisfatório, embora não mencionados pelo comandante azulino. Djalma foi, seguramente, um dos mais participativos da equipe, desdobrando-se na marcação e na cobertura à frente da linha de zagueiros.

Diante disso, é inevitável o questionamento acerca das escolhas de Rafael Jaques, que ficou por três meses dirigindo o time e não notou as habilidades do meio-campista. Ou não percebeu isso nos treinos ou não foi informado a respeito. Com a dinâmica que Djalma imprime ao jogo teria sido mais útil do que Xaves, titular imexível no esquema de Jaques.

No clássico, além de ajudar a cobrir espaços pelo lado direito da defesa, bastante vulnerável com Nininho, a movimentação de Djalma no meio propiciou a Eduardo Ramos liberdade para ações em direção à área adversária. Com o time mais ajustado, Djalma pode vir a ser o jogador capaz de funcionar como escolta para Ramos, que já não tem fôlego e velocidade para funções de vigilância, como Jaques pretendia.

Gavião do Norte quer jogar sempre aos sábados

O Manaus, adversário da dupla Re-Pa no Brasileiro da Série C, protocolou ontem um ofício junto à Federação Amazonense de Futebol, solicitando a realização das suas partidas como mandante pela competição nacional sempre aos sábados, às 16h (horário local), na Arena da Amazônia.

Segundo o vice-presidente do autointitulado Gavião do Norte, “definimos o dia da semana, o horário e o local para mandarmos nossos jogos pela Série C. Acreditamos que esta uma boa escolha, principalmente para o nosso torcedor, que terá o domingo livre para descansar e curtir a família”.

Como se sabe, a capital baré curte mais torneios de peladas do que futebol profissional, o que tirou dos domingos a primazia de ter jogos importantes.

A generosa e cara mania de repatriar veteranos

Robinho, o eterno “rei das pedaladas”, quer retornar ao futebol brasileiro, depois da passagem fugaz e atribulada pelo Atlético-MG. Atualmente no futebol turco, o atacante ensaia um revival no Santos, clube que o revelou, juntamente com Diego. Viria por R$ 1 milhão mensais.

É compreensível que Robinho tenha esse projeto. Duro de entender é que o Santos embarque na aventura cara de repatriar um veterano que há muito tempo não mostra nada de útil em campo. Sem esquecer dos problemas com a Lei – Robinho responde a processo por estupro na Itália.

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