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GERSON NOGUEIRA

Vitória bicolor é tema da coluna de Gerson Nogueira

Papão põe a mão na taçaFoi um jogo de paciência. O primeiro tempo foi muito mais favorável às movimentações do Cuiabá, sempre presente no campo de defesa do PSC e arriscando chutes de fora da área com Felipe Marques. No segundo tempo, com mais controle do

Imagem ilustrativa da notícia Vitória bicolor é tema da coluna de Gerson Nogueira camera O Papão conseguiu trazer vantagem de Cuiabá | Cuiabá/Divulgação

Papão põe a mão na taça

Foi um jogo de paciência. O primeiro tempo foi muito mais favorável às movimentações do Cuiabá, sempre presente no campo de defesa do PSC e arriscando chutes de fora da área com Felipe Marques. No segundo tempo, com mais controle do jogo e certa malandragem para conter os avanços do adversário, o Papão chegou ao gol numa bola parada. A partir daí, passou a administrar o resultado com sabedoria e ainda teve chances para ampliar.

O Dourado, cantado em prosa e verso como um time perigoso e até melhor que o PSC, fez uma partida errática e não mostrou em campo a suposta superioridade. A melhor jogada ofensiva era através de Felipe Marques, que levou a melhor nos lances da etapa inicial, mas cansou na segunda metade e pouco incomodou a defensiva paraense.

Quando teve a posse de bola e espaço para trabalhar, o Cuiabá levou perigo, com jogadas rasantes pelos lados, principalmente nas subidas de Leo e Paulinho. Alê organizava o jogo e acionava Felipe e Jefinho, mas o centroavante não estava em noite inspirada.

Do lado bicolor, a marcação baixa atraía o adversário e deixava um espaço entre os volantes e o trio ofensivo, onde apenas Elielton aparecia com desembaraço. Por conta disso, mesmo sem atuar bem, o Cuiabá chegava sempre com perigo nas articulações no centro da área.

Aos 13 minutos, Felipe arriscou da entrada da área, mas sem maior perigo. Aos 20’ foi a vez de Jefinho bater colocado. A bola saiu à direita do gol de Giovanni. Em seguida, aos 22’, Felipe tentou novamente.

O Cuiabá imprensava o PSC em seu campo, mas exercia um domínio improdutivo, sem conseguir aprofundar jogadas, errando quase todos os arremates. A melhor jogada do Papão na primeira fase veio pelos pés de Vinícius Leite. Ele recebeu passe de Nicola, limpou bem o lance e bateu forte, mas a bola foi fora.

O primeiro tempo começou com o PSC mais compactado, buscando explorar o lado esquerdo, com Bruno Collaço e Vinícius Leite. Como Tomaz Bastos não acertava um passe e era improdutivo nas tentativas de saída para o ataque, Hélio fez a mexida que iria mudar o cenário do jogo.

Leandro Lima substituiu Bastos aos 10 minutos e, a partir daí, o Papão passou a tocar a bola com mais rapidez e acerto, envolvendo a lenta defensiva do Cuiabá. Além de Collaço e Vinícius, Nicolas passou a cair pela esquerda e a situação se inverteu. Além de equilibrar as ações no meio-de-campo, o PSC passou a ser mais agressivo quando ia ao ataque.

Os erros de passe começaram a minar a movimentação do Cuiabá, que não acertava mais o caminho do contra-ataque. Aos 18’, Nicolas recebeu livre na entrada da área, mas bateu fraco. Três minutos depois, acertaria o alvo, cabeceando entre vários jogadores para marcar o único gol do confronto, após falta cobrada por Leandro Lima.

Na base da raça, o Cuiabá quase empatou aos 27’, num chute forte e cruzado do lateral Léo da entrada da área. Giovanni, que minutos antes reclamou de câimbra, se esticou para defender e evitar o empate.

No instante seguinte, Vinícius foi à linha de fundo e cruzou na cabeça de Nicolas. Livre, o atacante desviou à direita do goleiro Victor Souza. Para tornar o jogo ainda mais controlável, Hélio dos Anjos substituiu Caíque por Tiago Primão. Vinícius ainda teve grande oportunidade, aos 36’, chutando rente à gaveta direita do gol.

O jogo terminou com o Papão sufocando e provocando a expulsão do lateral Léo depois de grande arrancada de Vinícius Leite.

Uma vitória categórica, estratégica e inteiramente justa do time que melhor controlou a partida. Hélio foi mais certeiro que Marcelo Chamusca. Mesmo com placar mínimo, o triunfo deixa o PSC muito próximo da conquista de seu terceiro título da Copa Verde.

Um baionense tentando fazer nome no futebol

Através do jovem Baião, dianteiro do Sport Belém, minha querida cidade voltou ao noticiário do futebol. O atleta é filho de Jorge Moreira, nobre filho da Vila de Calados. Jorge é integrante de uma família tradicional do interior baionense, irmão de Jango, goleiro já falecido.

Baião, como tantos outros jovens valores, chegou ao futebol da capital após deixar Calados para continuar estudos. Além dele, Jorge tem quatro outros filhos que jogam (bem) futebol, mas que preferiram ficar com a família.

Para conseguir levar adiante o sonho de ser jogador de futebol, Baião mora com uma família oriunda de Calados. Que honre o nome glorioso do município, que já legou ao Pará jogadores do nível de Oberdan e Marçal.

Dourado terá que fazer jogo de superação em Belém

O PSC pôs por terra a tese de superioridade técnica do Cuiabá, alimentada pela boa campanha de recuperação do time mato-grossense na Série B. Com sabedoria, o time paraense dosou energia e deu a impressão de ter terminado o jogo em melhores condições físicas que o dono da casa.

Para o segundo embate, na próxima semana, no estádio Jornalista Edgar Proença, o Cuiabá terá o desfalque de Léo na lateral direita, mas deve ter o retorno de Jean Patrick, seu principal meia de criação, que fez muita falta na partida de ontem.

Ocorre que o Papão, além da grande vantagem no placar, terá uma equipe mais preparada, confiante e sem nenhum estresse de viagem. A delegação paraense só chegou à Cuiabá no final da tarde de quinta-feira, após ter deixado Belém na quarta-feira.

A mexida na meia-cancha, com a saída de Tomaz Bastos para a entrada de Leandro Lima, tornou o PSC mais presente no ataque, subvertendo a a tendência inicial. A rigor, Tomaz nem deveria ter iniciado a partida. Mostrou dificuldades para o combate e a construção de jogadas.

No reta final da partida, o entrosamento entre Vinícius, Nicolas e Bruno Collaço mostrou-se decisivo para controlar e desnortear o Cuiabá.

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