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CURIOSIDADES

Páginas ocultas do diário de Anne Frank falam sobre sexo

Duas páginas do famoso diário da jovem judia Anne Frank foram reconstruídas e divulgadas ao público. Até agora indecifráveis, as folhas 78 e 79 relevam curiosidades e descobertas da menina sobre temas sexuais, como prostituição e homossexualidade. O cont

Duas páginas do famoso diário da jovem judia Anne Frank foram reconstruídas e divulgadas ao público. Até agora indecifráveis, as folhas 78 e 79 relevam curiosidades e descobertas da menina sobre temas sexuais, como prostituição e homossexualidade.

O conteúdo foi revelado pela Fundação Anne Frank, após um trabalho de dois anos para reconstruir as páginas, que estavam com riscos e papel kraft marrom colados para esconder o conteúdo, decisão provavelmente tomada pela própria Anne.

As duas páginas do diário foram escritas pela menina em 28 de setembro de 1942, quando sua família estava escondida dos nazistas em uma casa em Amsterdã, na Holanda, há cerca de três meses.

“Todos os homens, se normais, ficam com mulheres. Mulheres que se aproximam dos homens nas ruas e, depois, vão embora juntos. Em Paris, há várias casas para isso, e papai esteve em alguma. Já o tio Walter não é normal, as garotas veem isso”, escreveu Anne, induzindo sobre uma possível homossexualidade de seu tio.

A garota também escreveu sobre “movimentos rítmicos” de relações sexuais, e ressaltou que “os homens consideram isso um prazer e sentem vontade. As mulheres também, porém, menos”.

“Mas isso não se faz antes do casamento. Depois, sim. Também se pode decidir [a partir de então] se deseja ter filhos ou não. Se a resposta for sim, o homem se deita sobre a mulher e deixa sua semente na vagina dela. Tudo acontece com movimentos ritmados”, comentou.

Anne ainda fez piadas sobre sexo em seu diário, demonstrando sua personalidade de adolescente. “Você sabe por que há garotas nas Forças Armadas alemãs na Holanda? Para servir de colchão para os soldados”, escreveu.

“Esse tipo de piadas sujas são típicas da idade e é impossível evitar um sorriso ao lê-las”, diz Frank van Vree, diretor do Instituto para o Estudo da Guerra, do Holocausto e do Genocídio (NIOD, na sigla em holandês), que colaborou com o trabalho.

Segundo o diretor-executivo da Fundação Anne Frank, Ronald Leopold, a jovem “escreveu sobre a sexualidade de modo desarmado. Como qualquer adolescente, ela também é curiosa sobre esse tema”, disse, em entrevista ao jornal “Times of Israel”.

Anne Frank ganhou seu primeiro diário em 12 de junho de 1942, como presente de aniversário. Aos 13 anos de idade, a jovem relatou detalhadamente em seu diário como era a rotina de sua família escondida dos nazistas em um casa em Amsterdã.

Otto Frank, o pai de Anne, foi o único da família a sobreviver ao Holocausto. A mãe e a irmã morreram, como Anne, nos campos de concentração nazistas.

Em 1947, antes da publicação do diário, Otto censurou cinco páginas em que a menina relatava brigas dos pais e sua difícil relação om mãe. Mas, em 1998, as páginas acrescentadas a uma edição considerada completa. O livro “Diário de Anne Frank” foi traduzido em 70 idiomas e publicado em 60 países.

(Fonte: Ansa)

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