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CURIOSIDADES

Cobrir a vulva com plástico filme ou camisinha pode não evitar DSTs

Uma prática simples e prazerosa na hora do sexo pode causar a contaminação por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), são ao menos 131 milhões de casos todo ano de clamídia. Sífilis é outra doença sexualm

Uma prática simples e prazerosa na hora do sexo pode causar a contaminação por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs). Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), são ao menos 131 milhões de casos todo ano de clamídia.

Sífilis é outra doença sexualmente transmissível que volta a se alastrar pelo mundo. Só no Estado de São Paulo, houve um aumento de 9,7 vezes do número de casos de sífilis adquirida (em adultos, através, por exemplo, de contatos sexuais) . De 2.685 em 2007 para 25.987 em 2015. Para preveni-las, especialmente no momento do sexo oral, surgem diversas alternativas e hipóteses do que fazer, como até mesmo o uso de camisinhas cortadas e plástico filme.

No entanto, não existem pesquisas ou estudos que confirmem a eficácia do uso de plástico filme, dental dam ou camisinha recortada na prevenção de DSTs. Contudo, essas são formas de barreiras improvisadas e que “não fazem mal algum à saúde”, garante Valdir Monteiro Pinto, ginecologista e interlocutor para DST do Programa Estadual DST/Aids-SP.

“Mesmo que faltem testes que legitimem esses métodos, digo que é melhor fazer uso deles do que correr o risco de ser contaminado. No mais, além desses produtos, é importantíssimo que mulheres e homens peçam por diagnósticos bem investigados em suas idas ao médico. Testes de sífilis são oferecidos pelos SUS, por exemplo. E já que a clamídia é tão silenciosa, recomendo os exames de rotina a cada seis meses.”

Ainda que seja usada, a camisinha masculina, a mais vendida e difundida no mercado, não dá conta de proteger totalmente a genitália feminina. A verdade é que nem mesmo o preservativo feminino dá conta, pois “sua área de proteção deixa partes da vulva expostas, até mesmo as mucosas, as partes de maior sensibilidade às bactérias”, alerta Valdir.

“Quando falamos da sexualidade da mulher, não há pesquisas o bastante, muito menos uma preocupação de pensar em produtos e tratamentos adequados para elas. Seria sensato, por exemplo, o desenvolvimento de uma camisinha que protegesse, e sem constrangimento, toda a genitália feminina. Por isso, não é raro ouvir falar de métodos alternativos, como o plástico filme e o até um látex usado por dentistas, durante o sexo oral em mulheres”, comenta a ginecologista Ana Thais Vargas.

Crescimento de DSTs preocupa

Há divergências entre governos e órgãos oficiais sobre os motivos do aumento dessas DSTs no mundo. As justificativas são diversas, porém “três delas se sobrepõem”, diz José Eleutério Junior, presidente da Comissão de Doenças Infectocontagiosas da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

“A má distribuição dos antibióticos que tratam de forma eficaz essas doenças, de modo geral a penicilina benzatina; a falta de informação sobre educação sexual e a negligência quanto ao uso da camisinha são elas.” Por exemplo: uma pesquisa encomendada pela marca de preservativos Olla com mil brasileiros entre 18 e 35 anos mostrou que 52% das mulheres e 47% dos homens nunca ou raramente usam camisinha.

(Com informações do portal UOL)

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