Em uma consulta para avaliar dois nódulos nas axilas de uma australiana de 30 anos, os médicos tiveram uma surpresa, depararam-se com um caso que consideraram inédito. Após testarem se a mulher tinha câncer, por conta das alterações, descobriram que as mesmas foram causas por uma tatuagem que ela havia feito há 15 anos.
Os médicos descobriram o linfonodo após um exame. Eles, então, suspeitaram que ela teria um tipo de câncer chamado de linfoma. Mas quando colocaram o nódulo sob um microscópio, descobriram que o sistema imune da mulher estava reagindo à pigmentação preta da já antiga tatuagem.
O caso foi descrito em um relatório liberado nesta segunda do jornal científico “Annals of Internal Medicine”.
Os profissionais envolvidos no episódio disseram que nunca haviam visto nada parecido antes. O hematologista Christian Bryant, que atendeu a mulher, afirmou que há registros de nódulos consequentes da reação à pigmentação confundidos com melanoma. Mas, neste caso, foi a primeira vez que se depararam com um nódulo profundo o suficiente que poderia ser um confundido com um linfoma.
O nódulo linfático foi retirado das axilas. Neles foram encontrados um grupo de células preenchidas com pigmentos pretos. Médicos ainda tentam entender o que causou tal reação.
Na última vez que a mulher visitou os mpedicos, o nodulo havia diminuido e ela, provavelmente, não enfrentará mais problemas.
(Com informações do Extra)
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