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Moradores reclamam de obra do Estado

Na rua da Pedreirinha, em Ananindeua, a insatisfação é grande após a interdição de parte da via para as obras de prolongamento da João Paulo II. Comunidade também reclama da transferência de parada de ônibusFOTOS: FERNANDO ARAÚJOTRÁFEGOCintia MagnoImpossi


Na rua da Pedreirinha, em Ananindeua, a insatisfação é grande após a interdição de parte da via para as obras de prolongamento da João Paulo II. Comunidade também reclama da transferência de parada de ônibus


FOTOS: FERNANDO ARAÚJO

TRÁFEGO

Cintia Magno


Impossibilitados de seguir de carro pela via e com as paradas de ônibus transferidas de lugar, os moradores da rua da Pedreirinha, na Guanabara, em Ananindeua, reclamam dos transtornos causados pelas obras de prolongamento da avenida João Paulo II. A comunidade aponta que a via passará a ser mão única quando as obras forem finalizadas, o que complicaria a locomoção na área.

Um mapa localizado próximo ao canteiro da obra explica que o trecho da rua da Pedreirinha que segue interditado é o que vai do Sítio Safari até o Residencial Ideal BR. É justamente nesse trecho que a avenida João Paulo II deverá cruzar com a Pedreirinha. Por causa da interdição, os veículos que seguem da rodovia BR-316 não conseguem ir até o fim da Pedreirinha.

Para ter acesso a essa área da rua, é preciso continuar por mais um perímetro na BR-316, acessar a rua Ricardo Borges e entrar na passagem Tancredo Neves para, enfim, acessar a parte final da Pedreirinha. O mesmo trajeto é mantido para fazer o sentido inverso. Para o eletricista Maurício Tavares, 35 anos, porém, tais mudanças têm gerado uma série de transtornos para os moradores dessa área da Guanabara. Ele conta que a Pedreirinha é a rua mais antiga do bairro e uma importante via. “Agora a gente está tendo de dar uma volta muito maior e prejudica as crianças porque tem uma escola e o posto de saúde que ficam lá no início da rua”, afirma.

MÃO ÚNICA

Ainda que o andamento da obra já seja motivo de insatisfação, Maurício destaca que a reclamação principal da comunidade está em como a rua ficará após a conclusão. Ele afirma que o projeto prevê que a rua da Pedreirinha passe a ser mão única, com acesso do bairro até a BR-316, diferente de como era antes. “Nós queremos que a rua permaneça de mão dupla, senão vai complicar a vida de quem mora aqui.”


Após a interdição de trecho da rua da Pedrerinha, veículos que seguem a partir da rodovia BR-316 não conseguem ir até o fim da via. (Foto: Fernando Araújo/Diário do Pará)

O aposentado Mário de Andrade, 67 anos, por sua vez, reclama do remanejamento das paradas de ônibus, que antes ficavam na rua. Com a obra, os ônibus deixaram de passar pelo local. “Ficou ruim porque agora tem de andar para a BR para pegar ônibus. É difícil até para fazer compra porque tem de dar a volta na outra rua”.

É após o trecho interditado para a obra que se concentra a maior parte do comércio da rua. Os moradores no perímetro inicial da Pedreirinha agora precisam dar a volta pela rua Ricardo Borges e passagem Tancredo Neves para ter acesso aos pontos de venda. Estreita e praticamente sem asfalto, a passagem Tancredo Neves recebe o fluxo de veículos que tentam acessar o trecho final da Pedreirinha. É por lá também que caminhões e tratores usados na obra passam para ter acesso ao canteiro.

RESPOSTA

O Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano afirma que, por causa do projeto de prolongamento da João Paulo II, foi necessário desviar o trânsito da Pedreirinha para a Ricardo Borges, pois o local onde haverá a transposição da João Paulo na Pedreirinha está em obras, com a presença de maquinário e escavações, não permitindo o acesso de pedestres ao local por uma questão de segurança. O Núcleo diz ainda que as intervenções são necessárias para a viabilização do prolongamento da via.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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