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Prédio do Pentágono foi construído a partir de micróbios, diz pesquisa

Um novo estudo realizado na Universidade Nacional da Austrália (ANU) averiguou que parte dos prédios do Pentágono e do arranha-céu Empire State Bulding, ambos nos Estados Unidos, são constituídos por micróbios que viveram há mais de 340 milhões de anos,

Um novo estudo realizado na Universidade Nacional da Austrália (ANU) averiguou que parte dos prédios do Pentágono e do arranha-céu Empire State Bulding, ambos nos Estados Unidos, são constituídos por micróbios que viveram há mais de 340 milhões de anos, ainda antes dos dinossauros. A pesquisa foi publicada no periódico científico Nature.

Conhecido por calcário oolítico, esse material pode ser encontrado em várias partes do mundo e é composto em sua maioria por milimétricas esferas de carbono chamadas de “ooids”.

Durante o estudo, os pesquisadores descobriram que os ooids são criados pela formação de camadas de micróbios mineralizados, e não por grãos que vivem no fundo do mar e acumulam camadas de sedimentos, o que se acreditava até então.

“Nossa descoberta destacou ainda mais o papel vital que os micróbios têm na Terra e em nossa vidas”, disseram os autores da pesquisa.

Há diferentes tipos de calcário oolítico formadas em diferentes períodos geológicos. Diversos deles foram encontradas nas várias partes do mundo, incluindo os Estados Unidos, o Reino Unido, Alemanha, Bahamas, China e a Baía Shark, na Austrália Ocidental.

Muitas pedras destinadas à construção de edifícios são criadas a partir de calcário oolítico, visto que esse material é resistente e leve. Exemplo disso é o oólito mississipiano, encontrado em Indiana (EUA), o qual foi utilizado para construir partes do Pentágono, em Washington DC, e do Empire State Bulding, em Nova York.

Já o oólito jurássico, encontrado na Inglaterra, serviu para a construção do Palácio de Buckingham, da cidade de Bath, do Museu Britânico e da Catedral de St. Paul.

“[Para a pesquisa] utilizamos uma abordagem inspirada em um modelo matemático desenvolvido em 1972 para estudar o crescimento de alguns tumores cerebrais. [...] Ele explica que [para a formação de oólitos] há um acúmulo concêntrico de camadas”, explicaram os pesquisadores.

Os resultados do estudo podem ajudar a ciência a compreender melhor os efeitos das mudanças climáticas que ocorrem no passado.

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Fonte: Revista Galileu

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