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Asteroide passa 'raspando' nos satélites que estão em órbita na Terra

(Foto: Creative Commons / geralt)   Quase ninguém ficou sabendo, mas todo o sistema de comunicação por satélite do planeta correu o risco de ser destruído na tarde de quinta-feira, 17 de janeiro. O asteroide 2018 BD passou a 35.406 km da Terra, chega

 (Foto: Creative Commons / geralt)

Quase ninguém ficou sabendo, mas todo o sistema de comunicação por satélite do planeta correu o risco de ser destruído na tarde de quinta-feira, 17 de janeiro. O asteroide 2018 BD passou a 35.406 km da Terra, chegando em seu ponto mais próximo às 15h43, no horário de Brasília, apenas sete horas depois de ter sido descoberto pelo programa de monitoramento espacial, Catalina Sky Survey.

O 2018 BD é muito pequeno para ser considerado “potencialmente perigoso”, com menos de 150 metros de diâmetro. Se chegasse à nossa atmosfera, seria provavelmente destruído, sem grandes riscos de colisão. O anúncio foi feito pelo Twitter do Minor Planet Center, ligado a União Internacional Astronômica.

 (Foto: Reprodução / Twitter)

O problema é que ele passou a uma altitude muito próxima da altitude média dos satélites em órbita geossíncrona, que acompanha a rotação da Terra, 35.786 quilômetros acima do nível do mar. Em caso de colisão com um satélite, poderia desencadear uma sequência de eventos chamados de Síndrome de Kessler.

Na teoria formulada pelo cientista da NASA Donald J. Kessler em 1978, previu que tal impacto geraria um efeito em cascata, movimentando o lixo espacial, que impactaria outros satélites. Assim, todo o sistema de comunicação do planeta estaria em ruína.

Leia mais:
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Mas não deu nada. O 2018 BD foi embora sem deixar marcas ou saudade. Agora, no entanto, astrônomos voltam seus olhos para outro asteroide, desta vez muito maior. Com 1,12 quilômetros de largura, o 2002 AJ129 está viajando em direção à Terra a 107 mil quilômetros por hora.

Apesar de ser considerado “potencialmente perigoso”, por passar a uma distância menor que 7.5 milhões de quilômetros da Terra, está longe de ser realmente uma ameaça. A estimativa é que ele chegue mais perto daqui no dia 4 de fevereiro, a uma distância de 4,2 milhões de quilômetros do nosso planeta.

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Fonte: Revista Galileu

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