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O satélite secreto do governo dos EUA lançado pela SpaceX se perdeu?

Missão Zuma decolou em um Falcon 9 na noite do último domingo (07) (Foto: Divulgação) Na noite deste domingo (7), às 23h no horário de Brasília, a SpaceX lançou mais um Falcon 9 a partir da Base da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida. Todos os si

Missão Zuma decolou em um Falcon 9 na noite de 7/1 (Foto: Divulgação)

Na noite deste domingo (7), às 23h no horário de Brasília, a SpaceX lançou mais um Falcon 9 a partir da Base da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida. Todos os sinais indicavam o sucesso da operação — até mesmo o primeiro estágio do foguete foi recuperado após pousar em uma área próxima. Mas, nos últimos dias, as suspeitas de que a missão fracassou têm ganhado mais respaldo.

Fontes anônimas do governo dos Estados Unidos confirmaram em reportagens do The Wall Street Journal e da Bloomberg que o satélite espião secreto Zuma, com custo estimado em bilhões de dólares, não entrou em órbita e pegou fogo na atmosfera. A SpaceX nega qualquer incidente que implique em mau funcionamento do Falcon 9, afirmando que o veículo se comportou corretamente na noite de domingo.

"Se nós ou outros descobrirmos o contrário, vamos reportar imediatamente", disse em nota Gwynne Shotwell, diretora de operações e presidente da empresa. "Qualquer informação publicada que contrarie esta declaração é categoricamente falsa", afirmou, negando-se a comentar mais devido à natureza sigilosa da missão.

Mesmo assim, a SpaceX não emitiu nenhuma confirmação oficial de que o lançamento foi bem-sucedido — algo que costuma fazer mesmo com cargas sigilosas, como o satélite Zuma. Boa parte dos especialistas especula que o problema tenha ocorrido no momento da separação entre a carga e o segundo estágio.

E, ao que tudo indica, a falha pode realmente não ter sido culpa da companhia de Elon Musk, mas sim da Northrop Grumann, empresa que fabricou o satélite para uma agência não divulgada do governo norte-americano. Como explicou pelo Twitter o astrônomo Jonathan McDowell, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, nesta missão, a fabricante quis produzir o adaptador (peça que faz a separação da carga). Normalmente, quem a produz é a própria SpaceX.

Para acrescentar um componente incendiário extra aos rumores, o satélite foi, sim, incluído em serviços oficiais do governo dos EUA que realizam o monitoramento de objetos em órbita. Isso é um indicativo de que o Zuma deu pelo menos uma volta ao redor da Terra. Mas os registros foram interrompidos.

Apesar do infortúnio, a SpaceX declarou que o voo inaugural do Falcon Heavy, foguete mais potente já produzido, não será afetado. O teste está marcado para o mês de janeiro. "Como os dados revisados até o momento indicam que não são necessárias quaisquer mudanças de design, operacionais ou outras, não antecipamos nenhum impacto nos próximos lançamentos agendados", afirmou Shotwell.

Fonte: Revista Galileu

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